Christian Cueva está afastado definitivamente do elenco santista, mas continua sendo assunto nos bastidores do clube. O presidente, José Carlos Peres, pediu a escalação do peruano em entrevista à TV Gazeta. O pedido não agradou o superintendente de futebol, Paulo Autuori, que falou sobre o assunto em coletiva nesta terça-feira.
“O Cueva já está definido, falei há algum tempo, dentro das ideias do Sampaoli ele não está envolvido nos planos. Não há a menor chande de isso mudar. O problema do Cueva é algo ultrapassado”, explicou Autuori, que repudiou qualquer tipo de influência da direção na escalação dos jogadores.
“Só tem uma pessoa que pode colocar ou tirar jogador em termos técnicos, táticos, comportamentais. É o treinador. Isso vou defender até a morte. Fui treinador até pouco tempo atrás e jamais vou permitir esse tipo de interferência em relação àquilo que é a autoridade e a liberdade que o treinador tem. Ele tem que ser cobrado pelo resultado, como todos são. Essa é a realidade. Conceitualmente, não concordo com determinadas situações e tenho total direito de dizer isso”.
O pedido pela escalação de Cueva, inclusive, teria sido o estopim para a decisão de Paulo Autuori deixar o Santos em dezembro, que foi anunciada na manhã desta terça-feira.
Cueva foi a segunda maior contratação da história do Santos (R$ 26 milhões), mas o clube ainda não pagou qualquer parcela da sua compra ao Krasnodar, da Rússia. Os pagamentos serão feitos em 2020, 2021 e 2022.
No entanto, o Peixe tenta chegar a um acordo com o clube russo para repassar o jogador (e a dívida) em janeiro. O presidente José Carlos Peres já declarou que o América, do México, teve interesse na contratação do meia em agosto e poderia pagar o valor total do negócio.
Cadê os otarios, digo, interessados, que o Peres falou que tinha para levar o Bryan Ruiz, o Cueva, o Soteldo (por trocentos milhões)?