O Santos terminou os últimos dois Campeonatos Brasileiros de forma amargado: em 2021, foi o 10º colocado com 50 pontos, 12 vitórias, 14 empates e 12 derrotas. Neste ano, terminou na 12ª colocação, com 12 vitórias, 11 empates e 15 derrotas. Isso mostra a força do torneio nacional, que deve ser ainda mais difícil em 2023.
Subiram para Série A quatro equipes que já levantaram a taça do Brasileirão: Cruzeiro, Grêmio, Vasco e Bahia. Por outro lado, foram rebaixado para segunda divisão quatro times que ainda não conseguiram essa conquista, Ceará, Atlético-GO, Avaí e Juventude.
Com este cenário, o Campeonato Brasileiro de 2023 terá 15 times que já venceram este título e apenas cinco que passaram em branco. São eles: Fortaleza, América, Goiás, Red Bull Bragantino e Cuiabá. Nesta temporada, foram 11 campeões e 9 sem as taças brasileiras.
A temporada 2022 a segunda pior campanha do Peixe na sua história do Brasileiro dos pontos corridos, ficando na frente somente de 2008, quando fez apenas 45 pontos e terminou na 15ª colocação. A segunda pior até então era a campanha de 2009, quando o Peixe fez 49 pontos e terminou em 12º lugar.
O artilheiro do Peixe no Brasileiro foi Marcos Leonardo, com 13 gols marcados, seguido por Lucas Braga e Léo Baptistão, com 5 gols. Na competição em geral, o top 5 é composto por Cano (27), Pedro Raul (19), Calleri (18), Bissoli (14) e Marcos Leonardo (13). Quem mais deu assistências foi o atacante Ângelo, com 7 passes para gol.
O mais indisciplinado foi o volante Rodrigo Fernández com 15 cartões amarelos. Os volantes Zanocelo e Camacho sofreram 9 cartões e em terceiro o atacante Marcos Leonardo.
Confira todos os times que estarão na Séria A 2023 (entre aspas os anos dos títulos Brasileiros):
- América-MG
- Athletico (2001);
- Atlético-MG (1971 e 2021);
- Bahia (1959 e 1988);
- Botafogo (1968 e 1995);
- Red Bull Bragantino
- Corinthians (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017);
- Coritiba (1985);
- Cruzeiro (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018);
- Cuiabá
- Flamengo (1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020);
- Fluminense (1970, 1984, 2010 e 2012);
- Fortaleza
- Goiás
- Grêmio (1981 e 1996);
- Internacional (1975, 1976 e 1979);
- Palmeiras (1960, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018 e 2022);
- Santos (1961, 1962, 1963 , 1964 , 1965 , 1968, 2002 e 2004);
- São Paulo (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008);
- Vasco (1974, 1989, 1997 e 2000);
Leia também:
A questão, para o SFC, não é a abordada pela reportagem. O problema mesmo é enfrentar com poder financeiro ridículo os “novos ricos” das SAFs. Além dos naturalmente ricos como Flamengo, Palmeiras, Corinthians etc, entram em cena Botafogo, Vasco, Bahia, Cruzeiro e talvez outros turbinados com $ para contratações. O campeonato de 2023 vai mostrar a loucura que o SFC fez ao praticamente vetar a possibilidade de virar SAF. Para finalizar, clube que está na Série B vira SAF por um preço muito menor. Rezemos.
Esclarecendo. O SANTOS não impõs restricões que vetam a SAF. Limitou a 49% no estatuto em um primeiro momento. Mas, a seguir, abriu a possibilidade do comprador obter maior participação, com a convocação de uma assembleia de socios que autorize a venda de um percentual maior. O Cruzeiro e Botafogo tinham a mesma limitação dos 49% e mesmo assim foram vendidos.
Mais um motivo para colocar as barbas de molho, senão se preparar com um mínimo de organização e planejamento, o ano pode ser perigoso mais uma vez.
A barra pesou, a nota de corte subirá; é bem provável que até mesmo 50 pontos sejam insuficientes para evitar a foice. A SAF não virá por motivos óbvios, quem entende da matéria SFC sabe. Mas isso é coisa para alguns poucos que conhecem o jogo de bastidores e não para alguns bisonhos tagarelas que somente abrem a boca para falar asneiras e babar os ovos do síndico da massa falida.