Pedro Doria pode pegar de 15 a 180 dias de suspensão (Crédito: Divulgação)
O diretor de futebol do Santos, Jorge Andrade, e Pedro Dória e Matheus Rodrigues, membros do Comitê de Gestão, foram denunciados no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela invasão de campo na partida contra o Flamengo, realizada dia 30 de agosto, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.
O trio foi citado nos artigos 258 e 258B e podem pegar de 15 a 180 dias de suspensão. O julgamento está marcado para a próxima quarta-feira, dia 16, às 10 horas.
Jorge Andrade, Pedro Dória e Matheus Rodrigues invadiram o campo no intervalo da partida contra o Flamengo para protestarem contra a anulação de dois gols do Santos em seis minutos pelo árbitro de vídeo. No primeiro, o VAR apontou impedimento discutível de Raniel e no segundo uma participação de Jobson na jogada, também discutível.
Nesta quinta-feira, o presidente santista, José Carlos Peres, esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol para protestar contra as marcações do VAR nos jogos do Peixe.
Na audiência do dia 16 também será julgado o volante Alison, pela expulsão no clássico contra o Palmeiras. O volante foi denunciado no artigo 254, que prevê suspensão de uma a seis partidas.
Tomara que sejam punidos de forma exemplar. Os caras só estavam no estádio porque são dirigentes do Santos FC, de modo que deveriam se comportar como tal e não como simples torcedores de boteco. Se não forem punidos, deveriam autorizar a equipe do VAR a ir lá infernizar a diretoria e os membros do comitê de gestão a cada bobagem que eles fizessem. Imaginem a cena: o tal comitê de gestão reunido e a equipe do VAR entra na sala xingando os componentes da diretoria santista por erros absurdos nas contratações do Uribe, do Cueva, e do tal de Taciano, do Grêmio (dizem que viria por empréstimo, com a obrigatoriedade de comprá-lo por R$ 10 milhões ao final do empréstimo, ou seja, esqueleto para próxima gestão, sendo que esse jogador não foi adquirido quando passou, brevemente, pelo time B do Santos porque acharam que não valia R$ 1 milhão). O VAR tem prejudicado o Santos FC tanto quanto os atuais gestores do clube.