Rodrigo Marino deixou a chapa da pacificação neste domingo (Crédito: Reprodução)

O grupo formado na última semana por diversas lideranças da política do Santos para a eleição deste ano teve a primeira baixa. Neste domingo, o conselheiro Rodrigo Marino anunciou em nota oficial que não vai fazer parte do grupo, chamado de “movimento da pacificação do Santos”. Ele deve lançar a própria candidatura.

Na última quinta-feira, uma videoconferência havia selado um pacto de união para a eleição em busca da “pacificação”, ideia defendida especialmente por Andres Rueda, Celso Jatene e Walter Schalka. Além deles e de Marino, o encontro contou com a participação do presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Teixeira, de um dos candidatos nas últimas eleições, Nabil Khaznadar, e dos conselheiros José Renato Quaresma e José Berenguer.

O vice-presidente Orlando Rollo não participou do encontro, mas também faz parte da união, assim como o seu grupo político, a Terceira Via santista. O candidato do grupo para a eleição ainda não está decidido, mas Celso Jatene e Andres Rueda são os nomes mais fortes. O anúncio deve sair nos outros dias.

Até o momento, o cenário para as eleições tem os pré-candidatos declarados Esmeraldo Tarquínio e Miltinho Teixeira. Fernando Silva deve ser o próximo nome confirmado. Vagner Lombardi e Ricardo Agostinho também planejam a candidatura. O próprio Rodrigo Marino deve lançar seu nome fora do grupo.

O presidente José Carlos Peres tem declarado que não pretende se candidatar à reeleição, mas o cenário nos bastidores não é visto como definitivo. A situação pode indicar Pedro Dória ou Matheus Rodrigues, membros do Comitê de Gestão, ou apoiar algum dos nomes citados acima.