Gabriel acompanhando o jogo das Sereias (Crédito: Arquivo Pessoal)

O sonho da mamãe Cris e a luta da mãe de João Paulo contra o câncer foram públicas, acompanhadas pelos torcedores, mas nos bastidores do Santos outras mães lutam diariamente para conciliar o trabalho, o amor pelo time do coração e a maternidade.

Isabel Luchesi, formada em Relações Públicas, é a principal responsável pelas ações #MuitoAlémdoFutebol acontecerem no Peixe. Bel já era importante no lado humanizado do clube, mas isso se aprimorou com a chegada do Gabriel. Ela revelou a rotina de dividir as suas responsabilidades.

“Eu amo ser mãe, sempre gostei muito de criança, mas é um desafio enorme conciliar a maternidade com a vida profissional; porque os dois me demandam muito. No início, como eu amo meu trabalho, foi muito difícil me adaptar a maternidade; eu via o Santos em campo e chorava de saudade da Vila. A jornada é múltipla, mas o Santos me faz me sentir extremamente respeitada como mãe e como mulher, o clube sempre me deu todo o respaldo, desde quando engravidei, até a minha licença maternidade, além do meu chefe que é extremamente compreensivo, quando meu filho fica doente, por exemplo ou quando tem que tomar vacina e preciso me adaptar aos horários. Como já fico muito tempo longe do Gabriel por conta do trabalho, tento dar 100% de mim quando estou com ele. Ser mãe me tornou uma pessoa muito mais paciente e resiliente, amadureci muito, me sinto muito mais forte hoje em dia”.

Bel acredita ter conseguido uma das “tarefas” dos pais e mães: passar ao garoto o amor pelo mesmo time do coração. O filho dela é muito presente na Vila e já tem até seus ídolos, mas ainda não são Marcos Leonardo e Ângelo, mas outra dupla de sucesso: a Baleinha e o Baleião.

“Gabriel tem 3 anos e é o amor da minha vida, extremamente apegado a mim. Consegui passar a ele, o amor pelo Santos, assim como a minha mãe fez comigo. Minha mãe é santista fanática e desde pequena, mesmo morando no interior, me trazia para ver jogos sempre que possível. As mulheres da família sempre foram fanáticas pelo Santos, desde a minha avó, então não tinha como ser diferente e minha mãe passou isso pra mim. Gabriel ama ver os jogos mas geralmente trago ele mais no das Sereias que posso ficar mais com ele, e quando estou trabalhando, ele vê os jogos pela TV com o pai dele. Tudo dele em casa é do Santos e ele ama a Baleinha e o Baleiao”, concluiu.