Marcelo Fernandes é efetivado como técnico do Santos (Foto: Raul Baretta / Santos FC)


Na coletiva após a goleada do Santos sobre o Vasco por 4 a 1, Marcelo Fernandes revelou que continuará no comando do Santos nesta temporada. O técnico confirmou que conversou com o coordenador Alexandre Gallo, que assegurou que ele permanecerá à frente da equipe.

Agora comandante santista, Marcelo falou sobre a responsabilidade de assumir o Santos em uma situação delicada, expressou seu desejo de aprender cada vez mais e projetou o futuro à frente do clube.

“Eu quero crescer cada vez mais. Não é qualquer um que assume um time do tamanho do Santos em uma situação como essa no Brasileiro. Não sei o que o futuro reserva, mas vamos dar o nosso melhor. Meu foco está nisso. Não tenho problemas com a política do clube; só quero trabalhar porque amo isso aqui. Quero crescer e ser campeão novamente no Santos,” disse o treinador.

Marcelo Fernandes ficou desempregado por um ano após ser demitido da comissão técnica fixa do Santos. No entanto, retornou ao clube para exercer a mesma função há 40 dias. Durante a coletiva, ele comentou sobre esse período, que coincidiu com a chegada do ex-técnico do Peixe, Lisca, em 2022.

“Há 40 dias, eu estava desempregado. Fiquei por um ano devido a algo inadmissível. Não é certo alguém chegar aqui e querer prejudicar A ou B. Devemos trabalhar com todos porque eles contribuem para o sucesso. Eu fui campeão paulista em 2015. Quero crescer, mas não vou implorar ou criar conflitos. Tenho uma direção e uma hierarquia a seguir,” comentou.

Marcelo relembra início no Peixe

Marcelo também relembrou seu início na comissão técnica fixa do Santos em 2011, com Muricy Ramalho. Ele enfatizou que é amigo de todos os treinadores que passaram pelo clube enquanto esteve lá, evitando polêmicas sobre ser visto como alguém que prejudica técnicos.

“Comecei aqui em 2011 como auxiliar, com o Muricy. Tive o privilégio de trabalhar com treinadores excelentes. Tudo que faço, lembro do Muricy, Oswaldo de Oliveira, Claudinei Oliveira. Tive a sorte de trabalhar em bons e maus momentos. Assim como um jogador, desenvolvi experiência. Quando fui efetivado como auxiliar, adorei o que fazia. Recebi mensagens de boa sorte de Fábio Carille e Fernando Diniz. Sou humilde e de caráter. Quero vencer na vida, mas não prejudicar ninguém,” concluiu Fernandes.

Agora, o Santos se prepara para o clássico contra o Palmeiras com um técnico garantido no comando. O jogo está marcado para o dia 8 de outubro, na Arena Barueri, às 16h.

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