A falta de uma patrocinador master na atual temporada tem preocupado o torcedor santista. O Peixe não tem o principal espaço da camisa ocupado de forma fixa desde dezembro, com a saída da Caixa Econômica Federal. O executivo de marketing do clube, Marcelo Frazão, explica a situação e garante que tudo está planejado.
“Com a retirada da Caixa Econômica do mercado, você teve uma mudança no equilíbrio. Os valores caíram 1/3 do que era pela Caixa. Temos certeza que não valia a pena vender um patrocínio master num valor tão baixo. Desvalorizaria a camisa inteira. Negamos propostas de bancos digitais, que existiram, e ocupamos todas as marcas possíveis do uniforme. Tem que ter equilíbrio dos outros valores”, explicou Frazão em entrevista ao podcast do Santos no Globoesporte.com.
Outra questão levantada pelo executivo é do patrocínio pontual. Frazão explica que ele pode ser necessário e até estratégico, mas que o Santos tem evitado agir dessa forma.
“Patrocínio pontual desvaloriza. Acaba mostrando para o mercado que o cara pode entrar na boa. Só se esse pontual for uma etapa para uma negociação maior ou uma necessidade gigante de caixa, mas a gente tem evitado”.
Atualmente, o Santos tem os patrocínios da Philco (costas), Algar (barra traseira e top central – próximo à gola), Unicesumar (calção), Kodilar (meiões), Orthopride (número), Kicaldo (mangas) e Casa de Apostas (omoplata).
“Tem que ter equilíbrio dos outros valores”. Quanto será que foi oferecido por esses bancos digitais para não conseguir equilibrar os valores de Kodilar, Kicaldo e Casa de Apostas? Tá feia a coisa… Por falar em patrocínio nas camisas, precisam orientar os jogadores para não tirarem a camisa enquanto estiverem em campo. O clube fica um tempão procurando um patrocinador e, quando sai o gol, momento de maior visibilidade da marca estampada na camisa, a primeira coisa que o fulano faz e tirar a camisa. Alguns até jogam o manto chão. Falta de respeito com o clube e total desprezo pelas empresas que colocaram seus nomes na camisa. Ignoram que essas marcas são importantes fontes de recursos para ajudar a pagar os polpudos salários. Esses jogadores ganham uma bolada de direito de imagem, de modo que o clube tem o direito de impor regras. Para coroar o feito, o jogador que tira a camisa ainda leva um cartão amarelo de brinde para desfalcar a equipe no futuro.