Recuperado de uma lesão no ombro esquerdo que o afastou dos gramados por mais de quatro meses, Léo Citadini ressurgiu no Santos. O meia entrou no decorrer do clássico contra o São Paulo, no domingo, para fazer o seu segundo jogo na temporada – o primeiro havia sido contra a Ferroviária, em Araraquara.
Menino da Vila, Cittadini, de 23 anos, teve seu auge no Peixe na temporada de 2016, com Dorival Júnior no comando da equipe, mas acabou perdendo espaço com a chegada de Levir Culpi e a lesão no ombro, que o obrigou a ser submetido a uma cirurgia. O atleta tem 58 jogos e dois gols com a camisa do Santos, mas no ano passado disputou apenas 15 partidas.
“Ter entrado em campo foi muito importante porque fiquei um tempo parado devido à lesão no ombro. Esse foi o meu segundo jogo agora. Foi muito bom para pegar ritmo, voltar à minha melhor forma e poder ajudar a equipe. Espero ter mais oportunidades, estou trabalhando para isso. Quando o Jair (Ventura) precisar, eu espero entrar e corresponder.”
Campeão da Copa São Paulo Júnior em 2013, Cittadini tem a versatilidade como uma de suas principais características. O meia pode atuar também como segundo volante, e até mesmo improvisado na lateral esquerda em caso de necessidade.
Feliz por estar de volta aos gramados, o jogador é só elogios a Jair Ventura. E ele tem experiência em matéria de treinador no Santos, porque, apesar de jovem, é um dos mais antigos do elenco e já foi dirigido no Peixe por Claudinei Oliveira, Oswaldo de Oliveira, Enderson Moreira, Dorival Júnior e Levir Culpi, entre outros. Para o meia, o atual técnico tem a vantagem de apostar na base do clube.
“O Jair gosta muito dos garotos, e o Santos é o time que mais utiliza os meninos, então é muito importante. Mostra a força da base do Santos.”
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