O Santos enfrenta neste sábado (10) o Ceará, na Arena Castelão, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. O jogo marca o reencontro do técnico Lisca com a torcida do Vozão, com quem fez sucesso, mas acabou deixando o clube após maus resultados.
Os melhores momentos do treinador aconteceram entre 2015 e 2016, e, em seguida, entre 2018 e 2019. Nas duas oportunidades, Lisca salvou a equipe de um possível rebaixamento em divisões diferentes. Porém, tempos depois, polêmicas envolvendo auxiliar, derrotas e time reserva, resultaram na demissão do técnico.
2015
O treinador chegou ao Vozão faltando nove rodadas para o término da Série B do Campeonato Brasileiro. Assim, ele ajudou a garantir 20 dos 27 pontos possíveis, evitando um rebaixamento inédito para Série C. A equipe terminou o ano na 15ª colocação.
2018
O outro milagre veio em 2018. Quando o treinador assumiu a equipe, na 10ª rodada, o Ceará não havia vencido nenhum jogo no Campeonato Brasileiro da Série A. Após a chegada do técnico, a equipe conquistou 10 vitórias e 11 empates, o que livrou a equipe do rebaixamento.
Bustos para Lisca
Após esses dois milagres, um grupo de conselheiros do Vozão presentou o treinador com um busto impresso em 3D. Antes, ele recebeu um do próprio clube, que fica exposto no Centro Cultural do Ceará, em uma feijoada realizada para comemorar a permanência na Série A.
Momentos de pressão
Apesar de viver momentos como herói, Lisca deixou o clube em situação delicada. O primeiro grande problema aconteceu em um clássico contra o Ferroviário, pela Taça dos Campeões Cearenses. Na ocasião, o treinador desdenhou da competição e chegou a dizer que “daria” a taça para o adversário em caso de título do Ceará.
Em certa oportunidade, Lisca chegou a criticar abertamente o departamento médico do clube, que liberou o jogador Felipe Silva para o duelo contra o Fortaleza.
“Obviamente, Felipe não estava em condição de jogar. Foi passada uma informação equivocada para mim e para comissão técnica. O Ceará tem que rever isso. Não pode botar um jogador em um clássico desses, e com 10 minutos ele me olhar e pedir pra sair. Mudou totalmente nossa estratégia, queimando uma troca. Foi um erro grosseiro que tem que ser corrigido”, disse Lisca.
Demissão de auxiliar
Outro caso consumo aconteceu em fevereiro de 2019. Lisca precisou fazer um curso na CBF. Assim, o auxiliar Marcelo Rospide assumiu o clube e “conquistou” os torcedores com grande futebol apresentado. Após isso, Lisca pediu a saída do auxiliar e causou polêmica à imprensa e torcida. Rospide, após isso, fez duras acusações.
“Eu dirigi o time contra o Vitória e o Lisca estava no estádio. Fiz questão de deixar claro que ele havia participado das substituições da escalação. Depois, eu o encontrei no vestiário, vi que ele não queria falar comigo. Achei estranho, mas, enfim, deixei rolar”, contou ele ao ESPN.com.br.
“(Seis dias depois), eu cheguei para trabalhar e fui informado pelo diretor de futebol Marcelo Segurado que eu estava demitido, a pedido do Lisca”, afirma.
Eliminação com time reserva foi a gota d’água
Após eliminações na Copa do Brasil para o Corinthians e, em seguida, perder para o Náutico, em pleno Castelão, pela Copa do Nordeste, com um time reserva, fizeram a diretoria trocar de treinador em 2019. O clima já não era bom e o treinador não era mais unanimidade entre os torcedores.
Matéria pertinente, levando-se em conta que o polêmico treinador dirige o time que torcemos e amamos. Seu histórico fala por si só; trata-se de um profissional especializado em apagar incêndios, mas que também pode vir a tocar fogo na casa quando as coisas saem do controle. No entanto, possui o perfil adequado à filosofia implantada pelo atual gestor. Há quem goste e aprove. Não é o meu caso.
ESTA MATÉRIA PROVA +1 VEZ QUE NIVEL DE TECNICO FOMOS BUSCAR.
AGORA É TORCER PRA IR EMBORA ONTEM ANTES QUE O PLANEJAMENTO DE 2023 PIORE COM MADSON E CAMACHO, TITULARES COM ESSE FRACO TREINADOR E QUE OS DESEJA.