Modesto Roma Júnior deixará a presidência no dia 2 de janeiro (Crédito: Ivan Storti / Santos FC)

Tão logo soube que havia vencido a eleição presidencial do Santos, na madrugada de sábado para domingo, José Carlos Peres revelou que tem o desejo de unir o clube e que, para isso, convidaria seus adversários políticos para atuar como conselheiros em sua gestão. Mas o futuro presidente do Santos não contará com a ajuda do atual comandante do Peixe, Modesto Roma Júnior.

Nesta terça-feira, Peres e Modesto tiveram um primeiro encontro para dar início à transição do poder no Santos. Após trocarem informações sobre as finanças do clube, contratações de atletas e outros temas, os dois falaram com a imprensa. E Modesto fez questão de deixar claro que prefere não ter participação na administração de Peres, que assumirá o comando do clube em 2 de janeiro.

“A gente é santista acima de tudo. Peres tem de ter os três anos para mostrar o trabalho, dedicar-se ao clube. Acho que não é hora de ter um estranho no ninho”, disse Modesto. “Não que eu seja estranho, pois sou acima de tudo Santos. O Peres sabe que vai poder contar com toda a colaboração que a gente puder dar, mas esse não é o momento (de estar na gestão). É o momento de o Peres executar o seu plano de governo. Mostrei o que eu fiz e agora é momento de respeitar o governo Peres.”