Depois de mais de um mês de polêmicas quanto ao pagamento de salários, o Santos ainda não chegou a um acordo com os jogadores. Depois de efetuar o segundo pagamento com o corte de 70%, o presidente José Carlos Peres explicou a atitude e disse que os jogadores receberão uma parte do que foi descontado no futuro.
“A comunicação não foi boa. A comunicação para imprensa e opinião pública foi de corte de 70%. Na realidade propusemos 70% de corte, mas com 35% de dedução e 35% de reembolso no futuro não tão longe. É uma retenção com pagamento mais à frente. Estamos conversando na boa. Jogadores estão sensíveis ao que acontece. Acredito que tenhamos acordo para fechar toda essa situação. Optamos por pagar 30% porque é o que tínhamos”, falou Peres, à Rádio Bandeirantes.
“No mês de março, quando houve a parada, pagamos integral. No mês seguinte, mês de abril pagando em maio, pagamos o que tínhamos. Chegamos a acordo com funcionários e falta com jogadores. Até R$ 6,1 mil mês de salário, a trava da previdência social, pagamos integral”, afirmou.
Não ter esse acerto com o atletas pode gerar problemas judiciais ao Peixe, que pode até perder jogadores. O clube está parado desde o meio março por conta da pandemia do novo coronavírus. Uma reunião com a Prefeitura de Santos nesta quinta pode definir o retorno dos treinamentos para segunda-feira.
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