O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, ficou muito contrariado com a reprovação do orçamento para 2018 pelo Conselho Deliberativo, na noite de quinta-feira. Segundo o comandante do clube, que é candidato à reeleição no pleito marcado para o próximo dia 9, a decisão foi tomada por motivos políticos e vai prejudicar o próximo presidente do Peixe, seja ele quem for.
“O que está acontecendo é que estamos vendo a diferença entre um Conselho responsável e um Conselho que está vendo as coisas politicamente”, disse Modesto ao DIÁRIO DO PEIXE. “Fizemos o orçamento dentro de uma nova realidade, dentro de novas regras do futebol brasileiro, mas por questões políticas ele foi rejeitado.”
Segundo o presidente, a situação financeira do clube é melhor agora do que era no início do ano passado e, por isso, o orçamento proposto por ele previa um aumento nos gastos com o futebol profissional – o que não será possível agora. “Quem votou contra o orçamento só pensou em eleição, e deu um tiro no próprio pé. Isso porque o orçamento não é para mim, é para o próximo presidente, que vai ser muito prejudicado, seja ele quem for. Na verdade, o maior prejudicado é o clube.”
Modesto afirma que o próximo presidente do Santos poderá mexer no orçamento durante a temporada de 2018, mas que terá de iniciar o ano exatamente como começou 2017. “O aumento na verba para o futebol não será inviabilizado, mas ficará atrasado. É preciso cumprir o orçamento, e até dá para mexer no decorrer do ano, mas no início é preciso seguir o que foi decidido pelo Conselho.”
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