Jesualdo Ferreira comandou o Santos em apenas 15 jogos (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

A rescisão do contrato com o técnico Jesualdo Ferreira custou quase R$ 7 milhões ao Santos. Na última quinta-feira, em reunião do Conselho Deliberativo, o presidente Andres Rueda afirmou que o clube já pagou dez das 20 parcelas do acordo com o treinador, com valor de R$ 340 mil para cada parcela.

“A parte dos treinadores dá até raiva. Jesualdo é R$ 340 mil a parcela dez de 20, quase R$ 7 milhões para quem ficou seis, sete meses no clube”, afirmou Rueda.

Jesualdo Ferreira foi contrato para substituir Jorge Sampaoli. Ele chegou em janeiro de 2020 e foi demitido após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista diante da Ponte Preta. Jesualdo teve apenas 15 partidas no comando do Peixe, com seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 48,8%.

Na reunião do Conselho a rescisão com o técnico Ariel Holan também foi questionada. O Conselho Fiscal não entendeu a liberação do pagamento da multa rescisória por parte do treinador. Veja a parte sobre o assunto no relatório do CF abaixo.

“O Conselho Fiscal não faz juízo de valores, porém, em nosso entendimento, mais uma vez, salvo melhor juízo de nossa parte, estes contratos e destratos foram mal redigidos e elaborados. No nosso entendimento, quando se contrata um técnico de futebol, juntamente com sua comissão técnica, os contratos devem ser amarrados, salvaguardando sempre os direitos do clube. Exemplo: no caso de pedido de demissão por parte de um técnico, a multa contratual do mesmo deve ser igual a multa de demissão de toda sua comissão técnica, prevendo assim o caso de que estes funcionários não peçam demissão.
No caso especifico da contratação deste técnico pelo período de 01/03/2021 a 31/12/2023, o Santos arcou com a multa rescisória do mesmo junto ao seu antigo clube no valor de U$ 55.000,00, porém, com seu pedido de demissão, além de termos aberto mão da multa rescisória, arcamos com o pagamento integral da multa dele com seu ex-clube integralmente e não proporcionalmente ao período que laborou conosco como seria o lógico e justo, sem contar que arcamos com a rescisão de toda a sua comissão técnica”,