Mesmo jogando quase toda a partida com um jogador a mais, o Santos ficou no empate em 1 a 1 com o Vitória na tarde desta quarta-feira, no estádio Barradão, em Salvador, na abertura do Campeonato Brasileiro Sub-20. O gol do Santos foi marcado pelo atacante Moraes, o principal destaque do jogo, em cobrança de pênalti.
Na próxima rodada, domingo, às 20 horas, o Peixe volta a campo para enfrentar o Cruzeiro, no estádio Ulrico Mursa, em Santos. A partida terá transmissão pela TV Bandeirantes.
No confronto contra o Vitória, o Santos abriu o placar aos 27 minutos. O atacante Moraes invadiu a área e sofreu pênalti. O defensor da equipe baiana foi expulso no lance e o próprio Moraes cobrou com categoria para fazer o gol santista na partida.
No final do primeiro, em uma lance isolado, o lateral-esquerdo Lucas Sena fez pênalti em um atacante do Vitória. Na cobrança, Samuel empatou o jogo para o time baiano.
O Santos começou o jogo com Paulo, Mikael, Derick, Jhonnathan e Lucas Sena; Felipe Carvalho, Victor Yan e Lucas Barbosa; Allanzinho, Gabriel Pirani e Matheus Moraes. Técnico: Pablo Fernandes
Como tem sido comum nas categorias de base, o time entrou meio bagunçado e mesmo com um jogador a mais, conseguiu levar alguns sustos. O Lucas Sena, que já treina com os profissionais está muito verde. O jogador era atacante até há pouco e seria bom ele repensar voltar para a posição onde jogou praticamente todo o tempo de base porque como lateral não tem futuro. O Lucas dá muito espaço e ainda mostrou uma preguiça enorme para recompor, voltava naquele trote do Renato, o homem de terno. O time teve alguns lampejos do Moraes e foi só isso. Muitos erros de passes no meio de campo, Essa garotada deve ter se espelhado no MMAlisson, porque assim que tomavam a bola, já a entregavam de volta. Primeiro jogo pós pandemia, o time estava visivelmente sem ritmo, mas o técnico parece bem fraquinho. A lateral esquerda estava totalmente exposta e o treineiro não conseguiu resolver o problema, mesmo com um jogador a mais. Esse aí não deve durar muito. É a tal estória do técnico de prancheta, cheio das teorias, mas que não consegue enxergar um problema que estava ali na sua frente. Ruim para os jogadores que não vão conseguir mostrar muita coisa jogando num catadão desorganizado.