O torcedor do Santos, que já esperou mais de três meses, terá de aguardar um pouco mais para vibrar com a contratação de um novo meia. Em entrevista no evento de apresentação dos novos uniformes do clube nesta quinta-feira, em São Paulo, o presidente José Carlos Peres explicou que o tão sonhado camisa 10 virá do exterior. No momento, não é possível inscrever jogadores que atuam em clubes no exterior, pois a janela de transferência está fechada e só irá abrir em junho.
“Vamos contratar no meio do ano, porque a temporada da onde queremos jogadores é diferente da do Brasil. Brasil e Paraguai são os dois únicos países do mundo que ainda fazem começo de temporada diferente. Temos que esperar terminar os campeonatos dos outros países, em abril, maio. Junho abre a janela e já poderemos ter esses jogadores junto. O que não significa que a partir de maio eles já não possam estar conosco”, disse Peres, que explicou a carência de se encontrar jogadores no cenário nacional.
“No mercado nacional está difícil encontrar. Por exemplo um meia, todo mundo quer um meia, mas no mercado nacional não tem. O único time que tem um meia jogando bem e que é de ofício é o Palmeiras e nem por isso foi campeão. Tudo a seu tempo. Queremos sim reforçar o time, mas não na correria, com calma”.
O sonho do presidente santista é acertar com o meia Lucas Zelarayán, do Tigres do México. O jogador esteve perto de ser contratado em janeiro, chegou a enviar uma foto com a camisa do Peixe ao dirigente, mas a negociação não evoluiu. Outra opção para a vaga é Paulo Henrique Ganso, que tenta de todas as formas conseguir sua liberação no Sevilla, da Espanha.
Mas a abertura da janela pode não trazer só boas notícias para o torcedor. Atletas do Peixe são constantemente assediados por clubes europeus. Peres confirmou que está por uma assinatura o empréstimo do lateral Caju para o Amiens, da França. O jogador pouco vinha sendo aproveitador por Jair. Mas titulares também pode deixar a Vila, caso do zagueiro Lucas Veríssimo, que nos últimos meses foi sondado por clubes franceses e da Rússia.
“A gente também não está imune de assédio de clubes internacionais. Podem chegar propostas que a diretoria entendam ser irrecusáveis. A gente espera que não, mas a gente entende a necessidade financeira, talvez seja necessário fazer isso (uma venda)”, comentou o gerente de futebol do Santos, Willian Machado, durante o evento do lançamento das novas camisas do clube realizado na noite de quinta-feira, na cidade de São Paulo.
Porque não começa a treinar alguns fundamentos com os meias que temos na base. Pega o Pita la em Cubatao ou o Alton Lira em Poços de Caldas, sei lá inventa faz diferente!
Muito engraçado a história se repete sempre no Santos…. vendemos, vendemos jogadores.. entra Presidente, sai Presidente…. e NUNCA TEMOS DINHEIRO….. alguém pode explicar o que acontece ????
Esquece este cara que vai ser outro Motillo. recupera o B. Henrique e o V. Bueno e da chance o Nunes, Pituca e Calabres.