O árbitro de vídeo não será usado no Brasileirão (Crédito: Divulgação/CBF)

O Santos esteve entre os 12 clubes que votaram contra o uso do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro, em assembleia realizada nesta segunda-feira, por questões financeiras. A CBF, entidade que é a organizadora da competição, decidiu que os 20 participantes deveriam ser os responsáveis pelos custos da tecnologia, e a diretoria alvinegra não concordou com isso.

O uso do VAR (árbitro auxiliar de vídeo, na sigla em inglês) foi avaliado em R$ 50 mil por partida. Como esse valor teria de ser pago sempre pelo clube mandante, e cada time disputa 19 jogos em casa no Brasileirão, a conta ficaria em R$ 950 mil para cada agremiação. Conforme apurou o DIÁRIO DO PEIXE, o Santos entendeu que não deveria assumir essa despesa, e por isso ajudou a vetar o uso do sistema na competição nacional.

Por outro lado, a diretoria do Peixe aceitou a utilização do VAR na Copa do Brasil, uma vez que esse torneio é bem mais curto do que o Campeonato Brasileiro e, por consequência, o custo da tecnologia é menor.

Outro tema colocado em discussão na assembleia de segunda-feira, este bem menos controverso, foi o uso de gramados sintéticos no Brasileirão. O Santos votou a favor dessa medida, desde que o campo tenha o certificado da Fifa.