Por Eder Traskini
2017 foi péssimo para Eduardo Sasha, e ele não esconde isso. Por causa de uma cirurgia feita em janeiro, o gaúcho de Porto Alegre não conseguiu realizar a pré-temporada com o Internacional, e isso o atrapalhou demais. Ele acredita que “faltou perna” durante o ano, e por isso seu desempenho foi fraco.
“No ano passado eu fiquei cinco meses parado. No final do ano faltou um pouco da pré-temporada”, disse Sasha em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE. Além disso, ele está convencido de que a posição em que jogava no Inter o prejudicou. “Eu jogava longe do gol. Mas agora, estando mais perto do gol, a facilidade para ter mais oportunidades é maior do que jogando aberto, preocupado em defender.”
A produção de gols de Sasha em 2017 foi bem decepcionante: apenas três. Depois do dia 17 de agosto, quando marcou em uma partida contra o ABC, pelo Brasileiro da Série B, ele não anotou mais nenhum. Mas a mudança de ambiente parece ter feito bem ao jogador de 25 anos, pois bastaram dois jogos no Santos para ele acabar com o jejum de mais de cinco meses.
Na quinta-feira, contra a Ponte Preta, em Campinas, Sasha entrou em campo quando a equipe perdia por 1 a 0 e, de cabeça, empatou a partida ao completar um cruzamento de Copete. Escalado pelo técnico Jair Ventura como centroavante, o jogador ficou mais perto do gol, como desejava, e se deu muito bem.
“Fazia tempo que eu não balançava as redes. Fiquei feliz por voltar a marcar, ainda mais em uma posição diferente, em que eu não jogava fazia tempo, um falso nove. Agora é tentar me adaptar o mais rápido possível para poder jogar e fazer muitos gols.”
Apoio do chefe
Jair Ventura não esconde de ninguém que gosta do futebol de Eduardo Sasha. Depois de tentar levá-lo para o Botafogo no ano passado, o treinador pediu sua contratação à diretoria do Peixe e, recentemente, fez fartos elogios à versatilidade do ex-jogador do Internacional. Sabendo disso, o gaúcho deixa claro que quer tirar proveito da admiração do chefe e revela que se colocou à disposição de Jair para atuar onde ele quiser.
“Eu sempre joguei pelos lados, mas já fiz a função de centralizado, é só uma questão de adaptação mesmo”, comentou o atacante. “Com os jogos, a gente vai ganhando (ritmo). No início, eu falei para o Jair que onde ele optar por me usar eu vou procurar me adaptar o mais rápido possível para ajudar.”
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