Kaio Jorge tem 33 jogos e três gols com a camisa do Peixe (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Se firmando cada vez mais como titular no time de Cuca, Kaio Jorge fez um dos gols da vitória do Santos diante do Coritiba, no último sábado. O atacante e Santos se preparam agora para enfrentar o Defensa y Justicia (Argentina) e a partida terá um gosto especial para o Menino da Vila.
Foi contra o time argentino que Kaio Jorge marcou seu primeiro gol como atleta profissional, pouco antes da pandemia do Covid-19. Momento marcante de sua carreira.
“Vai ser muito especial jogar novamente contra o time que eu fiz meu primeiro gol. Entrei no segundo tempo naquela oportunidade e consegui ajudar a equipe. Agora estou em uma outra situação, venho trabalhando firme e quem sabe não consigo fazer mais um gol na Libertadores, né!?”, afirmou o centroavante, que complementou:
“Com certeza é meu melhor momento no Santos. Sempre sonhei com isso, em ser titular, fazer gols. E agora ainda ter a honra de jogar com a camisa 9. Vou dar o meu melhor para manter essa boa fase e ajudar a equipe”.
Santos e Defensa y Justicia se enfrentam nessa terça-feira, às 19h15, na Vila Belmiro. Apesar de já estar garantido com a classificação e a primeira colocação do grupo, o Peixe luta para ter a melhor campanha geral da Copa Libertadores da América.
O torcedor santista fica na expectativa de quando o Kaio vai desencantar e confirmar a fama de matador, pois até aqui as “vítimas” são poucas. O garoto se esforça, corre muito para fazer a tal função tática, mas gol que é bom tem sido raro. Até agora não deu para identificar qual é o ponto forte do Kaio (velocidade? arranque? Toques de primeira? drible? presenca de área? Jogo aéreo? Leitura de jogo?) . Ontem, o Gilberto, do Bahia, camisa 9 de raiz, que está muito longe de ser considerado craque, fez um gol no Patético Maneiro, após interceotar uma bola mal recuada pelo lateral Guga. Você olha aquele gol e fica pensando se o K-Raio 9 faria aquele gol, partindo em velocidade, tendo a frieza para dar um corte seco e deixando o zagueiro de bumbum no chão e, após isso, matar o goleiro.