Felipe Aguilar é um dos jogadores santistas mais criticados pelos torcedores no momento instável que a equipe vive. O torcedor pegou no pé do colombiano, principalmente, por conta de erros no clássico contra o São Paulo e na partida contra o Fortaleza. O zagueiro veio para coletiva nesta quinta e assumiu suas responsabilidades.
“A gente vem trabalhando normalmente como faz sempre. Para mim foi difícil ter errado desse jeito. Infelizmente, escorreguei, fiz pênalti, num clássico importante para gente. A gente trabalha para fazer as coisas bem. Não venho aqui com desculpas. Errei e assumo meu erro, como fiz nas vezes que errei. Fui muito criticado, mas sigo trabalhando normalmente para fazer as coisas melhor”, afirmou o jogador.
Questionado sobre como corrigir os erros, o colombiano destacou que alguns foram infelicidades, momentos que podem acontecer com qualquer jogador.
“Como você trabalha para não escorregar? Pode acontecer. Infelizmente, aconteceu comigo, escorreguei duas vezes. É importante para gente manter a calma. Foram dias difíceis, mas a gente tem que trabalhar. Fiz mais bons jogos do que atuações ruins”, analisou.
Aguilar deverá ter mais um chance de fazer um bom jogo no sábado (14/9). O Peixe enfrenta o Flamengo, no Maracanã, às 17h. O jogo vale o título simbólico do primeiro turno.
Dizem que craque é aquele jogador que define o resultado de uma partida em um lance. Aguiar e jogador que resolve uma partida em um piscar de olhos, em lance em que ninguém espera (o problema é que resolve a favor do adversário). Trata-se de um grande jogador para jogos pequenos. Fica pequeno para jogos grandes. Um zagueiro que se perde quando o adversário faz marcação alta. Talvez o zagueiro não se sinta confortável no esquema adotado pelo Sampaoli que deixa a defesa muito exposta. Instável emocionalmente, o colombiano fica muito abalado quando erra e, a partir disso, comete erros em série. Se começar mal contra o Flamengo, o Santos FC corre risco de levar uma goleada histórica, pois sua má atuação desestabiliza acequipe toda.