Camisa 8 do Santos na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o volante João Victor faz 19 anos nesta sexta-feira. Natural de São Luís, do Maranhão, o garoto superou uma perda importante e muitas reprovações antes de chegar ao Peixe. Ao DIÁRIO, o jogador contou como começou sua história, a paixão pelo futebol e também sua principal inspiração.
“Minha paixão pelo futebol surgiu vendo os jogos na televisão. Também acompanhava meu pai quando ia jogar na praia e, aos poucos, fui entendendo que era aquilo o que eu queria para a minha vida. Além disso, sempre me inspirei bastante no Casemiro, volante do Real Madrid”, conta o volante.
Com o apoio dos pais, do Sr. Francisco, conhecido como Chic Black, e Dona Francisca junto ao ex-atleta e hoje treinador de futebol Edivaldo Santos, sua sua formação aconteceu nos campos e praias do bairro do São Francisco e Ponta d’Areia. No final de 2018, foi convidado para fazer parte da equipe do São Luís FC. Logo no início do ano seguinte, foi levado para a equipe e disputou o Campeonato Maranhense Sub-16, sendo vice-campeão e melhor jogador da competição.
No ano de 2019, atuou na Copa do Brasil Sub-17 e chegou a jogar contra o Vasco. Apesar da derrota por 3 a 0, o volante foi um dos destaques, o que rendeu convites para fazer uma avaliação no Vasco. Fez testes para o Flamengo, onde ficou uma semana no Ninho do Urubu, em setembro, e não foi aprovado. Na mesma época, ele passou pelo luto da perda de um primo querido.
Continuou treinando e sonhando, até que em fevereiro de 2020 participou de avaliação na Ferroviária, ficou um mês no interior de São Paulo e novamente não foi aprovado. Retornou a São Luís e veio a pandemia do Covid-19. Em julho, foi transferido do São Luís FC para o Moto Club para disputar a Copa do Brasil Sub-20 quando tudo parecia mudar, mas jogou apenas o primeiro jogo e ainda andava cerca de três horas para chegar aos treinos do clube.
Ainda em dezembro pelo Moto Club, atuaria na Copa do Nordeste. O time saiu de Maranhão com os testes de Covid negativos e, quando chegaram em Recife, sede da competição, os testes foram refeitos e João Victor testou positivo. Não jogou a competição, ficou isolado no hotel e, ao retornar em São Luís estava decidido a desistir do futebol.
No entanto, sua vida mudou com a chegada do técnico Junior Amorim, que passou a aproveitar o jogador e logo no primeiro jogo atuou em 10 minutos e deu passe pro gol que classificou o Moto Club para a Copa do Brasil de 2022. Na final do Maranhense, jogou de titular e, assim que terminou o campeonato, recebeu uma proposta do Fortaleza e do Atlético Mineiro, através do avaliador técnico Robson Nascimento, e uma possibilidade de Santos.
João Victor chegou no Santos por indicação do técnico do Sub-20, Aarão Alves na época, e com o apoio do coordenador Felipe Gil. Pelo Peixe, hoje o volante soma 20 jogos, sendo 16 como titular e soma 1402 minutos jogados, além de 2 gols marcados e uma assistência importante na estreia da equipe na Copinha. O volante contou sobre a importância da passagem no Moto Club e escolha pelo Santos diante das outras propostas.
“Foi uma experiência muito importante para mim. A oportunidade de jogar no Santos veio no momento certo, estava bastante frustrado e pensando em deixar o futebol. O Santos é o time do Rei Pelé, do Neymar e de vários outros. É o sonho de todo atleta vir para cá, não pensei duas vezes antes de acertar com o clube”, revela João Victor.
A copinha e uma vitrine de promessas, Santos deveria ter olheiros para observar esses jovens principalmente times de menos expressão, qualquer um gostaria de jogar no profissional do Santos, nao precisa buscar medalhoes la fora, so pegar esses moleques fazer contrato longo e milionario com eles.
Vários jogadores da base do Santos que estão desde o sub-9/sub-10, quando completam 16 anos, assinam o primeiro contrato profissional por 3 anos (regra da FIFA)… se são atacantes com potencial (Kaio Jorge e Marcos Leonardo por exemplo) assinam este primeiro contrato já sabendo que dificilmente assinarão uma renovação com a intenção de irem para a Europa… ou seja, só utilizam o Santos como vitrine como o Edu Dracena disse!!! Por outro lado, se são jogadores sofridos vindos lá do Norte/Nordeste e que chegam ao Santos com 16/17 anos, assinam as renovações de contrato mais facilmente em agradecimento ao Santos por ter lhes dado uma chance de continuarem a busca do sonho de se tornarem jogadores profissionais!!! Infelizmente humildade e gratidão não se ensina na base ou nas escolinhas de futebol… a vida, esta sim, ensina!!!
Gratidão é uma virtude, os que sofreram mais entendem isto melhor,
Torço pra esse menino ter muito sucesso no Santos FC, o Santos deveria convidar o jogador do Rondonense pra um período de teste, aquele abusado, habilidoso, que deu um chapéu dentro da área do Santos, no Derik, e quase fez um golaço!
Aquele lance não é pra qualquer um!
Esse time da Copinha 22 tem vários bons jogadores, três se destacam – O Wesley P. o Jair de Paula e o João Víctor. Falando do João V., ele é muito dinâmico e excelente “ladrão de bola” – tem futuro. Por outro lado, o Derick me assusta, parece lento e, ao tentar sair jogando, entrega muitos passes ao adversário. Levou um chapéu dentro da pequena área, que mobilizou toda a defesa.
Derick e Vitor Michel são MUITO RUINS. Pé na bunda deles!!!!!
Infelizmente todos querem vim para o Santos sabendo que tem mais facilidade de jogar no profissional quando conseguem usa o Santos como vitrine e depois cospem no prato que comeu e fica enrolando pra renovar pra sair de graça os mais sofridos tem um pouco de gratidão pq a maioria dos pilantras só quer dar um chapéu no Santos só que a vida dá voltas e é justa vários fizerem isso e se deram mal na Europa ai volta pra se aparecer no campeonato brasileiro de várzea.
Mostrou ser um jogador de garra, combativo e aguerrido. Precisa dar continuidade. No time principal não tem ninguém com essas características. Nem na base tinha. Vamos ver…
Boa noite santistas
É interessante a comissão técnica olhar com carinho e atenção esses garotos do rondonopolis o goleiro e o centro avante pode fazer uma vida nova têm que dar chance a esses garotos de outros times que querem mostrar seus talentos e necessidades de vim para um time de referência
Os contratos precisam ser bem-feitos. Está faltando qualidade na elaboração. Até quando?