Pouco menos de uma semana após ter sido aprovado em reunião do Conselho Deliberativo, o voto à distância nas eleições do Santos neste ano ainda está ameaçado. Os contratos com as empresas que seriam responsáveis pela processo ainda não foram assinados e o prazo até o pleito, marcado para o dia 12 de dezembro, pode inviabilizar a utilização do voto online nesta eleição.
“O prazo das empresas está bem justo para a eleição. As propostas para negociação e formalização dos contratos já estão no executivo do clube desde o dia seguinte da aprovação no CD”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Teixeira, ao DIÁRIO.
A diretoria executiva entende que os contratos precisam ser aprovados pelo Comitê de Gestão, que terá reunião na próxima quinta-feira para tratar desse assunto, entre outros.
Durante a reunião do Conselho Deliberativo na semana passada, o representante de uma das empresas cotadas para fazer o processo eleitoral demonstrou preocupação com o tempo hábil para integrar todo o cadastro de sócios ao sistema online.
Conselheiros ouvidos pelo DIÁRIO acreditam que a demora é intencional, para que o clube tenha uma justificativa para não utilizar o voto à distância nas eleições deste ano. Entende-se que o voto à distância pode alterar significamente o cenário eleitoral, diminuindo especialmente as forças de candidatos muito ligados a cidade de Santos.
De acordo com o Raio X do programa Sócio Rei, a cidade de Santos tem 30% dos sócios do Santos enquanto São Paulo tem 25%. Em uma eventual eleição presencial apenas nas duas cidades, quase metade dos sócios do clube teriam de encarar um deslocamento para participar do pleito.
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