Reunião do Conselho pouco avançou na discussão do voto à distância (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

A reunião do Conselho Deliberativo do Santos na noite desta segunda-feira para a avaliação sobre o projeto de voto à distância pouco avançou no tema. Após a apresentação feita pela empresa contratada e muitos questionamentos dos conselheiros, o presidente do CD, Marcelo Teixeira, decidiu criar uma comissão para analisar detalhadamente o projeto e, se for o caso, colocar em votação em uma reunião futuro (não existia previsão de votação nessa segunda).

Na reunião, o presidente José Carlos Peres explicou que quatro empresas apresentaram projetos para a realização do voto à distância e o Comitê de Gestão escolheu a Election, de Curitiba. A empresa nunca trabalhou com clubes de futebol, um dos pontos questionados pelos conselheiros.

A Election explicou como funcionaria apenas o processo eleitoral, que poderia ser feito com segurança através de celulares, tablets, notebooks e desktops, como todo o procedimento auditado.

O maior questionamento de conselheiros foi referente ao cadastro de sócios aptos a votar. A Election explicou que o cadastro seguiria de responsabilidade do clube. A empresa apenas utilizaria uma lista enviada pelo Santos para habilitar a votação dos associados.

Nos últimos processos eleitorais do clube, o cadastro de sócios foi o ponto de discórdia e troca de acusações, como de empresários pagando mensalidade de sócios inadimplentes em troca de voto e inserção de sócios-fantasmas na lista.

O próximo processo eleitoral do Santos está previsto para dezembro de 2020.