Por Anita Efraim e Giovane Martineli
Na partida da última terça-feira diante do San Lorenzo, pela terceira fase da Copa Libertadores, o Santos entrou em campo com um titular de 18 anos (Gabriel Pirani) e dois de 17 ( Kaiky Fernandes e Marcos Leonardo). Além deles, Ângelo, de apenas 16 anos, entrou no segundo tempo e fez um dos gols do Peixe.
Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE, o técnico Ariel Holan admitiu surpresa com a qualidade dos garotos e destacou a importância de ajudá-los no desenvolvimento para o futuro do Santos tanto do ponto de vista esportivo quanto do ponto de vista financeiro.
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“Estou surpreso não só com eles (os quatro citados acima), mas com Sandry, que lamentavelmente teve a lesão, mas com Vinícius (Balieiro), Ivonei, (Kevin) Matylhus, Renyer, Allanzinho, Kaio, Jorge, Bruno Henrique, muitos jovens. Estou muito feliz. É muito importante contar com esses jogadores por duas coisas. Primeiro porque na medida que vão fazendo o trabalho vão ganhar experiência e ganhar eficiência em campo. Por outro lado, é importante que eles valorizem muito, são jogadores extraordinários e muito jovens. O Santos tem como fazer um time competitivo muito em breve, mas é importante financeira e economicamente. Esse capital jovem, se pudermos melhorar, será muito importante esportivamente e economicamente para o clube”, analisou o técnico.
Para ajudar no crescimento e valorizar os jogadores, Ariel Holan afirma que todos terão oportunidade de jogar. No Paulistão, diante do Botafogo no último sábado o treinador já escalou uma equipe alternativa. E ele sabe que precisará conter a ansiedade dos garotos por vagas no time titular.
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“Logicamente os jovens são ansiosos e querem tudo já, mas no Brasil temos muitos jogos durante o ano. Deus queira que conseguimos um bom resultado na terça para entrar na Libertadores. Teríamos um torneio internacional, mais Paulista, Copa do Brasil Brasileiro. Vamos jogar mais de 60 jogos muito provavelmente, não em um ano, mas em nove meses. É um parto. Eu tenho de pensar que muitos jogadores terão oportunidades. Quero que o time não seja apenas 11. Tenho 40 jogadores comigo e temos que trabalhar muito eles, juntos com a comissão técnica, para eles seguirem crescendo e os jogos vão chegar para todos. Creio que essa é a melhor maneira de motivar o time. Todos sintam que podem jogar. Cada um tem que trabalhar individualmente para melhorar suas forças e aprimorar suas fraquezas para que possam ter oportunidades nos jogos”, afirmou o técnico.
Confira a entrevista na íntegra:
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