Cuca conversa com Arzul, preparador de goleiros (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
O preparador de goleiros Arzul foi um dos afastados por Covid na semana mais tensa do Santos na atual temporada, quando um surto da doença afetou o grupo e exigiu a estreia como profissional do clube de John. Arzul contou ao DIÁRIO DO PEIXE como foi o momento e a preparação para o goleiro jogar um dos seus primeiros jogos logo na altitude.
“Só fiquei afastado três treinos do John e fui para o Equador. Na antevéspera, nós treinamos. Era a estreia de um atleta jovem, com altitude e Libertadores. Tinha que ir de qualquer maneira, seguindo os protocolos do Covid, já estava liberado. Treinamos a velocidade da bola. No restante, ele já estava preparado”.
Mesmo com a volta de João Paulo, depois do isolamento social obrigatório, John segue sendo o goleiro titular do Santos. Arzul falou sobre essa briga de posição saudável dentro do grupo.
“Disputa da posição é diária. A cada treino vale quase um jogo para eles. Todos colocam em disputa a posição no treinamento. Um faz o outro crescer. A cada movimento, eu tenho que fazer melhor que ele. Assim, dentro desse desempenho, existe um crescimento, evolução. Aquele que estiver no momento melhor, vai jogar”.
“Vem sendo assim, com todos eles. Minha intenção é fazer isso. Preparar todos para estarem aptos aos jogos, em condição de igualdade. No meio dessa pandemia que vivemos, pode acontecer de tudo. Tenho tido êxito. Fazer com que cada treinos seja intenso”, concluiu Arzul.
O John tem jogado bem e a “sombra” do JP é importante para manter a motivação. Dois bons goleiros que devem ganhar bem menos que o eterno reserva Vladimir (mesmo assim, a diretoria santista sinaliza que vai renovar com o Vladimir). Elogiam tanto o trabalho do Arzul, mas todos os goleiros do Santos FC tem mostrado deficiência na reposicao de bola e jogo com os pés. Toda vez que tentam, arrepiam a torcida santista com as lambanças. Em todas as partidas os goleiros protagonizam uma cena de emoção, com a bola quase entregue nos pés do adversário, na cara do gol. Aquele tiro de meta, em que goleiro e volante ficam tocando curto na pequena área e a coisa mais temeraria que algum treinador já inventou. O Arzul está fazendo algo para corrigir isso?