O atacante Nilmar entrou na Justiça contra o ação para cobrar um dia de pagamento, 13º salário proporcional, férias proporcionais e um terço de férias. Com juros, correção e honorários, a ação movida pelo jogador chega ao valor de R$ 403.833,31.
A audiência entre clube e jogador havia sido marcada para o dia 29 de abril, mas foi adiada pela paralisação das atividades judiciais devido ao coronavírus. O encontro foi então marcado para o dia 24 de junho, a última quarta-feira, mas novamente foi adiado. Agora, a audiência está prevista para o dia 15 de setembro.
Nilmar foi contratado pelo Santos em julho de 2017 e disputou apenas duas partidas pelo clube, diante Coritiba e Cruzeiro, e ficou em campo apenas por 39 minutos. Quando foi contrato, ele não disputava uma partida oficial havia 14 meses.
No dia 16 de setembro, o clube emitiu uma nota oficial no site informando o pedido de afastamento do jogador.
“O Santos FC acatou a solicitação do atleta Nilmar para cumprir um afastamento temporário, sem ônus para o clube, para tratar de questões de saúde, com a anuência do Departamento Médico. A Diretoria dará o apoio necessário para que sua reintegração ocorra o mais breve possível”, publicou o clube.
Em dezembro de 2017, Nilmar pediu a rescisão contratual com o Santos. Ele alegou, na época, que estudava a aposentadoria. O jogador, de fato, não atuou mais depois de defender o Peixe.
Nilmar cobra R$ 8 mil por um dia de salário não pago na rescisão, além de R$ 62.499,99 do 13º salário proporcional, R$ 62.499,99 de férias proporcionais e R$ 20.833,33 referentes a um terço das férias proporcionais. Com juros, correções e honorários, o valor total chega a R$ 403.833,31.
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