O Botafogo-SP teria de pagar R$ 500 mil para contar com o atacante Bruno Marques contra o Santos nesta quinta-feira (19), às 21h30min, no Santa Cruz, pela 27ª rodada da Série B do Brasileirão. O centroavante está emprestado ao Pantera que teria que pagar uma multa caso quisesse que Bruninho jogasse contra o Peixe.
Anunciado no início de agosto, Bruno Marques tem quatro jogos pelo time de Ribeirão Preto no Campeonato Brasileiro. Como o vínculo do jogador com o Alvinegro é válido até o fim do ano, assim como o contrato de empréstimo com o Botafogo, deve ficar livre no mercado em dezembro.
Leia também: Santos leva vantagem no retrospecto geral contra o Botafogo-SP
Bruninho estava treinando no ‘Grupo B’ entre os ‘afastados’ do Santos. Em maio, Departamento de Futebol do Alvinegro decidiu afastar o jogador. O mesmo Departamento havia decidido pedir o retorno do empréstimo do centroavante, que estava no Marítimo (Portugal), em fevereiro.
Três meses depois, o garoto não fazia mais parte dos planos do Peixe e chegou a ser relacionado em apenas uma partida desde então. Ele ficou no banco do Peixe na vitória sobre o Red Bull Bragantino por 3 a 1, na Neo Química Arena, pela semifinal do Paulistão. Ele havia sido inscrito na Lista A.
Quando o Peixe trouxe o jogador de volta, havia comentado que daria chances ao atleta no momento que o clube passava por Transferban. Isso não aconteceu no estadual e vivia esperança de atuar na Série B já que estava treinando até como titular. Algumas propostas da mesma divisão haviam chegados, mas a diretoria pediu para segurar.
Depois, veio a proposta do Remo-PA, que foi recusada pelo atleta, que aguardava espaço com o técnico Fábio Carille ou até aceitaria as ofertas de Série B. Na sequência, Alexandre Gallo, coordenador de futebol, decidiu afastar Bruno. Ele deve ficar livre no mercado após a disputa do Brasileirão pela equipe de Ribeirão Preto.
HISTÓRICO
Antes do empréstimo ao Marítimo, Bruninho já havia retornado à Baixada Santista após o fim do empréstimo ao Arouca (Portugal), mas o clube havia perdido o prazo de prioridade de compra em definitivo, que se encerrou no dia 31 de maio. Sem grandes recursos, o clube tentou renegociar o valor, que não teve uma definição.
Ele tem 25 anos e foi comprado pelo Peixe após um período de empréstimo no Santos. Para mantê-lo, o Peixe teve de pagar R$ 600 mil em três parcelas ao Lagarto por 70% dos direitos econômicos. O ex-time ficou com 30%. No Santos, foram 33 jogos e quatro gols marcados.
Se a diretoria fosse esperta, eles colocariam uma cláusula em que todos os cabeças de bagre que fossem emprestados, o time adversário teria que ser obrigado a colocá-los de titular.
Comentei isto um tempo atrás, é uma diretoria de jumentos.