Peixe está invicto com Bustos na Vila Belmiro (Crédito: Créditos: Ivan Storti / Santos FC)

O técnico Fabián Bustos falou sobre as vaias que o time enfrentou na vitória por 1 a 0 contra o Unión La Calera, na Vila Belmiro, pela Copa Sul-Americana, na noite desta quarta-feira.

O gol do Peixe demorou para sair. Aos 56 minutos do segundo tempo, Sandry acertou lindo lançamento para Lucas Barbosa, que dominou no peito e soltou a bomba para explodir a Vila Belmiro. O gol deu a vitória ao Santos, mas antes, a equipe de Bustos foi cobrada por parte dos torcedores. E o treinador respondeu.

Após o gol marcado por Lucas Barbosa, Bustos respondeu alguns torcedores na parte de cima do banco de reservas apontando para o símbolo santista.

“Um torcedor ou dois, três, não são a torcida. Santos é imenso, é do mundo. A torcida já viu coisas espetaculares com Pelé, Neymar, Pepe, Edu e todos. Nós estamos tentando fazer nosso trabalho de pouco a pouco, somando grãos de areia. Eu não consigo entender como num jogo que era pra terminar 3 ou 4… A torcida não, mas alguns criticaram a mudança do Felipe Jonatan. Fez um grande jogo taticamente e no esforço, porque o jogo era para ser vencido desde o primeiro tempo. Isso não está bem, não está bem vaiarem e insultarem. Não tenho que responder, mas insultaram a mão. Não é Bustos ou Goulart, é o Santos”, afirmou o treinador.

Para o técnico, a equipe do Peixe fez uma boa partida. Vale destacar que o Santos acertou várias bolas na trave antes de Lucas Barbosa balançar as redes, nos acréscimos.

“Se o jogo terminar sem o resultado, posso entender as críticas. Mas a equipe estava jogando bem. Os mesmos jogadores ganharam em Quito e hoje estamos na primeira colocação faltando um jogo. Esse mesmo time, porque todos somos um, passou na Copa do Brasil, que começou bem no Campeonato Brasileiro. Depois de quase cairmos no Paulistão. Não sei se há infiltrados, mas o Santos é mais importante que qualquer pessoa. Somos todos Santos e queremos levá-lo ao mais alto possível. Se jogássemos mal, entenderíamos as críticas. Mas tentamos, acertamos a trave, criamos por dentro e por fora. Era um jogo para quatro gols. Foi um desabafo, não estou certo, mas fomos insultados por 15 minutos seguidos e respondi ao torcedor que identifiquei”, disse Bustos, que completou:

“O mais importante é o Santos, não é quem joga ou faz gol. Se estivermos com a torcida, melhor time seremos. Quanto mais otimismo melhor. A torcida nos ajuda a ganhar jogos até o último minuto. Nos apoiaram até o fim e conseguimos a sétima vitória seguida como mandante. Parecíamos que éramos criminosos ou roubando algo, mas só estávamos trabalhando”.