O Santos recebeu uma visita ilustre na tarde desta quarta-feira (14). Campeão da Eurocopa com a Seleção da Itália no último domingo (11), na Inglaterra, Emerson Palmieri foi até a Vila Belmiro e ao CT Rei Pelé, onde reencontrou amigos e esteve novamente no local onde nasceu para o futebol.
Acompanhado pelo pai, Reginaldo, o lateral-esquerdo foi recebido em Urbano Caldeira pelo presidente Andres Rueda. No encontro, o Menino da Vila ganhou uma camisa personalizada com o número 33 e um kit de produtos licenciados do clube.
“Emoção muito grande estar aqui. Eu saí do Santos já fazem seis anos e é sempre muito bom voltar para rever os amigos, ver a Vila e o CT de novo, olhando onde tudo começou e onde dei meus primeiros passos como jogador de futebol. Sentimento de orgulho poder retornar e espero trazer sorte para a rapaziada durante o ano do Peixe também”, afirmou o lateral.
Atualmente com 26 anos, Emerson teve sua primeira oportunidade nas categorias de base do Santos FC jogando pelo futsal e estreou como profissional em 2011, com apenas 16 anos. No clube, o lateral atuou em 34 jogos e anotou 3 gols. Ele fez parte do elenco santista bicampeão paulista entre 2011 e 2012.
“Sou nascido e criado em Santos. Comecei jogando no futsal e fui para o campo quando tinha de 14 para 15 anos. Conquistei vários títulos importantes na base até subir para o profissional, onde fui campeão paulista. Foi aqui onde eu me tornei um atleta e cresci como homem, então só tenho a agradecer. Sempre que vou falar sobre o Santos o sentimento é de gratidão e carinho. É triste falar, mas sofri bastante com a final da Libertadores. Tomar aquele gol no fim foi doído, mas esse clube é sempre na raça, no coração. Quando ninguém acredita é que o Santos FC mostra sua força, essa é a história do clube. Estou de longe sempre na torcida”, ressaltou.
Depois da passagem pela Vila, o lateral-esquerdo foi até o CT Rei Pelé, onde matou a saudade dos campos onde treinou e reencontrou diversos amigos, em especial o volante Alison, com quem atuou na base e foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2013.
“Eu e o Alison somos irmãos. Atuamos juntos desde o sub-15 e subimos para o profissional ao mesmo tempo. Sem palavras para ele. Fico feliz com as conquistas dele, assim como ele fica feliz com as minhas. No meio do futebol é difícil você ter esse relacionamento de irmão, mas com ele eu tenho. Legal demais ver o patamar que ele chegou hoje aqui no clube e torço muito para seguir crescendo”, concluiu Emerson.
O atual camisa 5 do Peixe agradeceu a visita do lateral no CT Rei Pelé antes do treino desta quarta-feira (14) e comemorou a boa fase do amigo, que conquistou a Champions League com o Chelsea e a Eurocopa com a Itália.
“Bacana demais ter essa presença ilustre de um cara que tive a oportunidade de trabalhar e conviver. A gente sabe o quanto ele lutou para viver esse momento. Merece demais conquistar tudo que está conquistando. Trabalhou e luto para isso. A gente conversa por mensagem e ele está sempre acompanhando o Peixão e torcendo. Aqui é a casa dele aqui também e sempre é bem-vindo”, disse Alison.
Sempre foi humilde e jogou bem quando entrou. Pena, para o Santos, que atua em posição em que um ídolo da torcida forçava a escalação quando já estava em decadência e era uma avenida livre para os adversários. Parabéns, Palmieri.
Não fosse pelas críticas negativas dos corneteiros comentaristas de sofá, a sombra do Léo Guerreiro (que mesmo em condições físicas inferiores fazia pressão para se manter titular) e alguns técnicos do clube que não souberam dar oportunidades e aprimorar qualidades e corrigir defeitos do jogador, Emerson poderia ter sido melhor aproveitado e vendido por um valor maior. Parabéns ao garoto que superou críticas, agarrou oportunidades e trabalhou com afinco para vencer no disputado mundo do futebol profissional. Que sirva de exemplo para àqueles que estão no sub-20 e sub23 e se sentem desanimados por falta de oportunidades.
Temos que avaliar que ele não teve sequência no Santos também pq tinha um enganador preguiçoso como técnico na época, que dizia que os garotos da base chegavam com defeito de fabrica, ao invés de cumprir com a sua função que é aprimorá-los e prepará-los para entrar no time principal.
O Emerson, assim como o Felipe Anderson, da mesma época, seguiu seu caminho e obteve grande sucesso, mais um dos meninos da vila para o mundo.
Parabens Emerson, campeao da Premier League e da Eurocopa. Orgulho que (muitissimo) poucos podem ter. Voce e prova viva das pessimas administracoes e “tecnicos” anteriores.