A novela em que se transformou a negociação do primeiro contrato profissional de Sandry continua. O garoto de 16 anos, uma das grandes promessas da base do Santos, está afastado dos treinos da equipe principal do Peixe desde março.
Com a saída de Jean Lucas, negociado com o Lyon, o treinador Jorge Sampaoli tem cobrado a contratação de mais um volante para participar do rodízio no time principal. O técnico não pode utilizar Sandry, até que o imbróglio seja resolvido.
O presidente José Carlos Peres falou sobre a situação e a utilização do jogador.
“Sandry é o volante. Depende só dele e do estafe, não podemos estragar a base extrapolando valor. Renovamos Kaio Jorge numa situação melhor e querem dele para cima. Não iremos cometer o erro duas vezes”, afirmou.
O presidente também destacou os salários que se pagavam tempos atrás.
“Robinho e Diego era 1500 por mês, depois foi para 15 mil. Há tempo de plantar, de regar e de colher. Pais jogam valor lá em cima. É impossível dar três vezes mais que time de Série B. Fez um jogo, de 10 minutos, 15. Temos que tomar grande cuidado. Se colocar para jogar, depois não renovamos mais”, analisou.
O Peres está certo. Não dá para pagar salários altos para quem ainda não mostrou nada, não ganhou nada. A folha salarial está muito inflacionada. Houve erros nas contratações anteriores que elevaram o teto. Dizem que o Ruiz, que sequer é banco, ganha mais de R$ 500 mil; o Cleber Reis, que estava encostado, R$ 250 mil; o Leandro Donizete, R$ 250 mil; o Wladimir, R$ 250 mil; o Rodrigao, R$ 250 mil; Daniel Guedes, R$ 200 mil. Sem contar os jogadores veteranos como o Sanches, Uribe, Sasha, Uribe, Evandro, Vanderlei, Victor Ferraz, que devem ganhar acima dos R$ 250 mil. Assim, os gananciosos que compõem o “staff” de qualquer projeto de jogador acham que R$ 30 mil é pouco (lembrando que um engenheiro para ganhar isso tem que ralar muito). Sem patrocínio master, com rendas baixas, é preciso ter responsabilidade na hora de contratar. O erro é colocar um moleque para jogar nos profissionais antes de assinar o primeiro contrato. Coloca na vitrine e aí o clube fica refem da situação. Que se faça um projeto de carreira, com ganhos progressivos, dependendo do desempenho. Se não aceitar, que vá ser feliz, como o Jean Chera. o Alemão e outros ingratos.
Sandry… jogou onde? Quantos minutos? Fez quantas partidas e foi destaque? Essa molecada merece comer capim!