O meia Léo Cittadini realmente ganhou a vaga de Renato no time titular do Santos. Com poder de criação maior do que o do experiente volante, Cittadini vem evoluindo com sequência de jogos. Ele foi titular em cinco jogos neste ano, já ultrapassando a marca de 2017, quando iniciou apenas quatro partidas.
“É uma briga saudável, acontece em todas as equipes do mundo, cada um buscando seu espaço, sempre com respeito. O Renato é um gentleman, trabalhei com ele no Botafogo e ele está buscando seu espaço e o Léo buscando o dele. Assim todos vão crescendo e só quem ganha é o Santos”, disse o técnico Jair Ventura em entrevista coletiva.
No empate diante do Botafogo por 0 a 0, Léo Cittadini fez o que se espera de um meia de criação. Ainda no primeiro tempo, ele encontrou a linha de passe vertical por duas vezes e deixou Gabigol na cara do goleiro, mas o atacante não conseguiu marcar. No entanto, tirando esses lances e alguns outros, o Santos sofreu para criar jogadas no interior.
“O Botafogo fecha muito o corredor central. Tínhamos que buscar o lado do campo, até porque quando você perde essa bola a transição é muito perigosa. Mas a estratégia não era bola no alto não, porque os zagueiros do Botafogo têm boa estatura. Infelizmente, tivemos alguns erros técnicos de cruzamento, mas mesmo assim criamos chances”, destacou Jair.
O ex-camisa 10 da Copa São Paulo de Futebol Jr foi adaptado por Dorival Junior à antiga função do camisa 8, ou seja, o segundo volante. Jair Ventura gosta de usar o termo “médio” para nominar os atletas das posições que foram de Cittadini e Jean Mota: eles devem defender como volantes e criar como meias.
Independente se é o Léo Cittadini ou qualquer outro jogador do grupo, uma coisa é clara e certa, Renato não pode mais ser titular.