A Ponte Preta confirmou na manhã deste domingo o retorno do Cléber Reis. O defensor, que se destacou nos anos de 2012 e 2013 na equipe de Campinas, foi emprestado pelo Peixe.
Cléber Reis foi contratado pelo Santos em dezembro de 2016 ao Hamburgo, da Alemanha. Na época, o jogador desembarcou na Vila Belmiro por status de solução para a defesa, custando 2 milhões de euros aos cofres do clube. Mas no Peixe Cléber Reis nunca vingou.
Com a camisa do Peixe, Cléber Reis fez apenas 10 jogos e já foi emprestado três vezes antes dessa nova saída para o time de Campinas. Ele jogou nesse tempo no Paraná, Coritiba e Oeste, clube do interior de São Paulo que defendeu ano passado.
Cléber Reis foi cedido para a Ponte Preta até o final do ano. E o Peixe viu nova saída como forma de baixar seus gastos com o jogador.
No Oeste, o Santos pagava quase que a totalidade do salário do atleta, que é acima dos R$ 220 mil. O acordo com a Ponte prevê que o time de Campinas pague metade do ordenado do jogador, fato que irá gerar uma economia acima dos R$ 100 mil aos cofres do Peixe.
O zagueiro, de 29 anos, já está integrado ao elenco da Ponte, participando dos treinamentos da equipe. O site da equipe inclusive publicou uma entrevista com o defensor nesse domingo, que disse:
“Pra mim é uma honra voltar ao clube que me projetou, me deu oportunidade quando eu estava no Catanduvense. A mesma comissão me escolheu pra eu estar aqui e estou muito satisfeito em voltar ao lugar onde fui feliz e onde vou ser feliz, mais ainda, mais uma vez. Tive conquistas aqui e espero ter mais, colocar a Ponte no lugar onde ela deveria estar. Vim para fazer meu melhor e quero agradar não só a comissão e os colegas, mas a todos os torcedores. Vou me dedicar muito, trabalho não vai faltar em nenhum dia: estamos projetando um bom desempenho, queremos fazer um bom Paulista e depois conquistar o acesso para colocar a Ponte na elite do futebol Brasileiro”, disse Cléber Reis.
O Santos que em suas campanhas vitoriosas sempre buscou “reforços” nos Meninos da Vila, quando tem grana disponível prefere valorizar medalhões que estão em baixa, encostados em algum time do exterior, pagando uma fortuna de salário, em desfavor dos jogadores da base. O resultado são esses jogadores inúteis que ninguém quer comprar, todos emprestáveis desde que o Santos banque boa parte dos salários. O Santos contratou o Cléber Reis, mas em 2019 jogou com Veríssimo e Gustavo H, ambos formados na base. Mais um caso de jogador que vai ser continuamente emprestado para times de segunda divisão até encerrar o vínculo com o Santos. Contratação que só deu prejuízo. O (ir)responsável por essa contratação deveria ser obrigado a ressarcir o clube.