Artilheiro na base, Marcos Leonardo marcou seu primeiro gol como atleta profissional (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Santos é guerreiro, suporta pressão, um homem a menos, jogo fora de casa, além de arbitragem ruim, e vence o Goiás em Goiânia por 3 a 2. Confira as atuações dos atletas santistas.
João Paulo – Nos teve culpa nos gols do Goiás. No final, tinha tomado um gol no chute de Victor Andrade que era defensável, mas depois o lance foi anulado por impedido de Rafael Moura. NOTA 5.5
Pará – Marcou bem e ainda foi peça fundamental no ataque, chegando na linha de fundo constantemente. Acabou premiado com um gol, que deve ser assinalado como contra.do lateral Jeferson. NOTA 7
Alison – Jogou o feijão com arroz, tirando tudo o que podia da área. Seu retorno improvisado como zagueiro foi bem no geral. NOTA 6
Luan Peres – Outro que voltou bem ao time após cumprir suspensão contra io Olimpia. Seguro pelo alto e por baixo. NOTA 6.5
Felipe Jonatan – Parece que entrou desatento, pois o gol no começo da partida foi nas suas costas. Mas depois do lance cresceu na partida. NOTA 6
Wagner Leonardo – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Jobson – Correu e marcou bastante. Foi dele o belo passe para Lucas Braga entrar na área e ser derrubado, lance que resultou no pênalti para o Peixe. NOTA 6.5
Diego Pituca – Marcou, armou, atacou, liderou o meio-campo do Peixe, e com maestria. NOTA 7
Arthur Gomes – Foi expulso de forma bastante discutível, pois era lance para amarelo. Mesmo assim, não precisa usar o braço como fez. Sua expulsão fez o time jogar com um homem a menos desde o primeiro tempo, fato que se igualou com o defensor do Goiás expulso na segunda etapa. NOTA 3
Lucas Braga – Ajudou na marcação e ainda foi peça importante no ataque. Foi quem sofreu o penal anotado por Marinho. Só não pode perder o gol que desperdiçou no final da partida, tento que poderia ter custado a vitória do time. NOTA 6
Jean Mota – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Marinho – Com as ausências de Sánchez e Soteldo, não fugiu da responsabilidade e comandou a equipe em campo, chamando sempre o jogo. Converteu com categoria o pênalti no primeiro gol da equipe. NOTA 7
Marcos Leonardo – Entrou e resolveu. Em sua primeira oportunidade, empurrou a bola para as redes, como matador que é. Foi seu primeiro gol no time profissional do Peixe. NOTA 7.5
Kaio Jorge – Lutou bastante, como sempre. Quase não teve chance de arrematar ao gol, mas incomodou bastante a zaga do Goiás. NOTA 6
Madson – Jogador mais uma vez se destaca, e pela sua ofensividade. Entrou para atuar como um ponta e criou duas grandes jogadas. Em uma, Lucas Braga desperdiçou. Na outra, gol de Marcos Leonardo. NOTA 7,5
Cuca – A estrela do técnico a cada dia brilha mais na Vila Belmiro. O Peixe foi melhor que o Goiás boa parte do jogo. Colocar Marcos Leonardo na vaga de Marinho, que saiu lesionado, e Madson no ataque foram alterações precisas do treinador. NOTA 7
Vitória importantíssima, ainda mais pelas circunstâncias. O grande mérito do Cuca é não encolher o time, mas poderia sofrer menos se montasse o time de forma convencional, sem tantas improvisações, mas parece que não tem confiança em colocar os garotos da base para jogar (só quando não tem mais nenhuma alternativa é que o treineiro coloca os moleques, tanto é que vive pedindo reforços, de modo que se não fosse a proibição da FIFA, dificilmente o Alex, o Marcos Leonardo, o Wagner Palha, o Ivonei, o Lucas Lourenço teriam alguma chance de jogar). Com relação aos jogadores, o Alisson, principalmente de zagueiro, sempre deixa a torcida com receio de alguma trapalhada. No lance do gol falhou ao não acompanhar o jogador adversário. O Jobson, da mesma forma que o Alisson, sempre dá um frio na barriga quando joga perto do gol do João Paulo, porque insiste em saídas de bola arriscadas pelo meio da defesa. O jobson tem que jogar da linha de meio campo para a frente, pois se errar, vai ter cobertura . O Luan Peres tem arriscado dribles e arrancadas para além do meio de campo, sem cobertura, verdadeiros lances de “defeito”. Não aprendeu com o gol do São Paulo. Parece que está doido para entregar a rapadura. O Felipe Jonatan, que não é bom defensivamente, às vezes se esquece de que não é meia, é lateral, de modo que só deveria avançar na boa e não tentando romper a linha do adversário, pois quando perde a bola, deixa um furo nas costas. O Arthur Gomes parece que recém saiu da base. Muito ingênuo, caiu na pegadinha do adversário. Qual a finalidade de dar uma cotovelada fraquinha, de maneira contida? Cavar expulsão? Como sempre, faltou lucidez ao Arthur Gomes. O Kaio Jorge, para um centroavante, joga muito longe do gol adversário. Vão acabar descobrindo que ele é um segundo atacante. O Lucas Braga é esforçado, mas falta qualidade, falta fundamento. Jogador profissional não pode perder o gol que ele perdeu. O garoto Marcos Leonardo mostrou que é mais centroavante do que os seus antecessores Uribe, Yuri alberto, Raniel e Kaio Jorge, no entanto, precisa ser cobrado por tirar o manto após o gol. O Santos FC numa penúria desgraçada, precisando correr atrás de recursos, caçando patrocinadores e, na hora de maior visibilidade para a marca do patrocinador o que o jogador faz? Tira a camisa e acaba com a publicidade do patrocinador. Esse negócio de tirar a camisa é frequente com os jogadores saídos da base do Santos FC e ninguém orienta, ninguém cobra, ninguém aplica uma sanção. Antes do Marcos Leonardo, o Victor Andrade, o Gabigol, o Diogo Vitor, o Kaio Jorge também fizeram isso e a diretoria deixou passar. Isso é falta de respeito com quem colocou sua marca na camisa do Santos FC. Na hora de assinar o contrato, os garotos fazem a maior novela para fechar com o Santos FC, pedem altos salários, porque, em tese, o futebol é profissional. Assim, essa garotada, apesar de jovem, ganha mais que muito pai de família, tanto quanto engenheiros, advogados formados, de modo que precisa ser profissional quando está em campo e respeitar quem se digna a patrocinar o clube. Por fim, apesar da vitória, não se pode esquecer que o Goiás é o lanterna da competição e o resultado foi suado. Vamos devagar, comendo pelas beiradas. Primeiro fugir do rebaixamento para depois ver o que dá.