Diógenes renovou com o Santos por mais duas temporadas (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O goleiro Diógenes pode estar perto de estrear pelo profissional do Santos. Atualmente, o titular da meta, Gabriel Brazão está pendurado na Série B do Brasileiro e o arqueiro é o substituto natural do jogador. O Departamento de Futebol do clube renovou recentemente com Diógenes e chegou a inscrever o atleta para a disputa do Brasileiro de Aspirantes.

A ideia era que Diógenes pudesse ganhar minutagem sendo o arqueiro principal do torneio de base, mas a diretoria segurou Diógenes para ficar à disposição da comissão técnica de Fábio Carille. Recentemente, ele renovou até o fim de 2026. A expectativa já era que ele ganhasse minutagem no Brasileirão a partir do momento em que o Peixe garantisse o acesso.

O goleiro Renan está na fase final de transição após um edema na panturrilha. Por isso, Diógenes tem participado forte no dia a dia nos treinos com Brazão e os treinadores de goleiros, Arzul e Oscar Rodriguez, junto à comissão técnica.

Além de Brazão, Diógenes e Renan, outros arqueiros da base integram e fazem alguns treinos no principal. É o caso de Gustavo Jundi, do Sub-20, João Pedro, do Sub-17, e de Arthur do Vale, do Sub-15. João Paulo ainda se recupera de lesão no tendão de Aquiles e Rodrigo Falcão de lesão no menisco e de LCA.

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Além disso, o Alvinegro tem o Vladmir emprestado ao Guarani e Paulo Mazoti no ‘Grupo B’ após retornar de empréstimo do São Caetano.

Diógenes é natural de Itapecerica da Serra (SP), tem 23 anos e 1,90 metro. Iniciou no futebol na escolinha do tio, no Capão Redondo. Atuava como zagueiro, mas pela altura foi ao gol. Chegou a atuar pela Copa Danone e foi reprovado nos testes de Corinthians, Palmeiras e do próprio Santos.

Posteriormente, foi ao Sub-15 do Tabão da Serra. Um olheiro do Internacional gostou da atuação do arqueiro e ficou dos 15 aos 19 anos no Colorado. Depois, foi para o Sub-20 do Avaí e surgiu a oportunidade de jogar pelo Bahia ou pelo Peixe. Decidido a atuar na Baixada Santista, viveu altos e baixos desde então.

Quando chegou em 2020, teve uma partida pelo Paulista Sub-20. Em 2021, dois duelos pela Copa Paulista; 15 confrontos no banco pela Série A, três pela Sul-Americana e quatro pela Copa do Brasil. Em 2022, se destacou no vice-campeonato da Copa São Paulo pegando pênaltis em mata-mata e auxiliando em classificações.

Ainda ficou no banco em seis confrontos do Paulistão com o principal. Foram outros seis duelos no banco na Série A, seis na Sul-Americana e um pela Copa do Brasil. Em outubro daquele ano, chegou a ser afastado por atos de indisciplina por chegar atrasado e até faltar em alguns treinos, mas o insucesso no mercado por goleiros fez que o clube reintegrasse.

No ano passado, ficou no banco em cinco jogos do estadual com o técnico Odair Hellmann. Foram mais nove partidas no banco na Série A e uma pela Sul-Americana. Neste ano, iniciou no ‘Grupo B’ entre os afastados e foi reintegrado depois da negativa pelo goleiro Tadeu, do Goiás. Ele ficou no banco em 27 jogos da Série B e em 15 no Paulistão com o técnico Fábio Carille.