Depois de muito treino físico e em campo reduzido, o treinador Jesualdo Ferreira comandou o primeiro coletivo da semana, na tarde desta sexta-feira, no CT Rei Pelé. A atividade mostra o primeiro esboço do time que deve enfrentar o Botafogo, na próxima rodada. A grande novidade no time titular é Yeferson Soteldo, que pode estrear na temporada. As informações são de A Tribuna, confirmadas pelo DIÁRIO DO PEIXE.
O venezuelano ainda não defendeu o Peixe em 2020, pois estava jogando pela sua seleção, no Pré-Olímpico. Na volta ao clube, muita especulação sobre seu futuro. O Santos recebeu uma proposta do Atlético Mineiro, mas segue confiante na permanência do atacante.
Outras duas novidade no time, em relação ao clássico contra o Corinthians, são as voltas de Carlos Sánchez e Alison aos titulares. Os dois estavam com problemas físicos e não jogaram em Itaquera.
Lucas Veríssimo e Madson ainda correm contra o tempo para ficarem à disposição, nenhum dos dois participou do coletivo. Arthur Gomes, Felipe Aguilar e Marinho seguem sendo desfalques
O time titular no coletivo de Jesualdo teve: Everson, Pará, Luiz Felipe, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Diego Pituca e Carlos Sánchez; Raniel, Eduardo Sasha e Soteldo.
Santos e Botafogo se enfrentam na próxima segunda-feira, 20h, na Vila Belmiro. O Peixe lidera seu grupo no Campeonato Paulista, com sete pontos, um a mais que a Ponte Preta.
Uma semana para treinar, jogadores recuperados e o Soteldo de volta. Força máxima para jogar em casa, contra um time fraco. Vamos ver qual vai ser a desculpa para não jogar pra cima do Botafoguinho.
Deveria ser Alisson ou Diego Pituca, de preferência o Pituca, com a entrada do Evandro; Sasha ou Raniel, com preferência pelo Raniel, com a entrada do Renyer (se o cabra é bom, nada melhor do que um jogo em casa, contra time pequeno, para mostrar se merece toda essa mídia). Em jogo contra time pequeno, não faz sentido colocar o Alusson porque ele não tem a quem marcar. O Sasha talvez tenha sido o maior prejudicado com a troca de técnico. Jogador que não tem explosão e drible para jogar pelo lado do campo; não é centroavante de referencia, para fazer a parede, o pivô; não é alto para ficar entre os zagueiros adversários e aproveitar o chuveirinho, parece perdido em campo no esquema do Jesualdo. Com o Sampaoli, o Sasha conseguiu destaque porque tinha função tática de fazer a marcação alta e voltar para ajudar na composição do meio de campo. Como o time do Sampaoli chegava com muitos jogadores na área adversária, não utilizava um centroavante enfiado entre os zagueiros. O time pressionava e forçava o erro do adversário, favorecendo um atacante mediano como o Sasha. Nesse esquema lento, de jogadores com pouca mobilidade e chuveirinho, o Sasha voltou a ser o antigo Sasha que não rende nada em campo. E, agora que caiu o rendimento por conta do sistema tático, dizem que o Santos FC adquiriu os outros 50%. O Santos FC compra na alta (às vezes nem tanto) e vende na baixa. Jogador que não é velocista, não é driblador, não é goleador, não é alto, não é habilidoso, chegando nos 30 anos. Vai ser difícil recuperar o investimento.