O relatório do Conselho Fiscal do Santos sobre as contas do terceiro trimestre apontou um aumento de 18% no custo da folha salarial, em comparação com novembro do ano passado. A conclusão do documento, que será apresentado na próxima terça-feira em reunião do Conselho Deliberativo, vazou nas últimas horas. O número de funcionários também aumentou. Passou de 448 no último mês da gestão Modesto Roma para 459. O número de autônomos também aumentou e muito. Subiu de 269 para 503 na atual gestão.
Os integrantes do Conselho Fiscal fizeram críticas à atual diretoria alvinegra por causa da criação de cargos no clube antes da conclusão do estudo da empresa de consultoria contratada para ajudar o Santos a melhorar sua organização administrativa. O clube pagou R$ 400 mil à empresa por esse serviço. Desde que assumiu a presidência, em janeiro, José Carlos Peres tem dito que sua prioridade é cortar cargos e, consequentemente, reduzir a folha salarial. O relatório mostra exatamente o contrário.
O Conselho Fiscal lembrou que a antiga administração do clube, comandada por Modesto Roma Júnior, também recorreu à mesma empresa de consultoria, mas nunca colocou em prática o organograma sugerido. O relatório adverte que, caso a estrutura indicada pela empresa seja diferente da que tem os novos cargos, o clube será ainda mais onerado com rescisões de contrato.
O documento ainda conclui: “Para o bem do clube, esperamos que, embora não visíveis ao Conselho Fiscal, o Comitê de Gestão tenha tomado as rédeas da situação e, nos próximo relatórios, como prometido, vejamos os resultados”. Procurada pelo Diário, a diretoria do Santos não se pronunciou sobre as o relatório até o momento.
Prometemuito uma coisa é fazem outra. Santose FC, rumo para a segunda divisao, culpa de sucessivas más gestões.