O goleiro João Paulo pelo segundo jogo consecutivo é o destaque do Peixe. Sánchez melhorou, mas ainda não é o mesmo de 2019. Confira as atuações dos jogadores santistas na derrota por 2 a 1 para o Palmeiras.
João Paulo – Mais uma grande atuação do goleiro, que no primeiro tempo fez pelo menos três boas defesas. Ainda quase pegou o pênalti de Luiz Adriano. No gol de Patrick de Paula, nada podia fazer. NOTA 7
Pará – Fez uma atuação segura na marcação, deixando poucos espaços. Só que com as constantes mudanças táticas da equipe, na segunda etapa Cuca preferiu colocar em seu lugar Madson, que tem características mais ofensivas. NOTA 5.5
Madson – Acredito que todo jogador do sistema defensivo precisa antes de mais nada se destacar na marcação. No segundo gol do Palmeiras, deu todo o espaço do mundo para Willian pensar o que fazer com a bola. Mérito da individualidade e capacidade do palmeirense, mas faltou malandragem ao lateral do Santos, ainda mais em um clássico pegado. No ataque, quase fez um gol de cabeça. NOTA 4
Lucas Veríssimo – Voltou e deu maior qualidade ao jogo aéreo do Peixe, que dominou a bola pelo alto. Precisa ter mais tranquilidade na saída de bola, mas seu retorno é um grande ganho para a equipe. NOTA 6
Luan Peres – Foi bem no jogo aéreo e pelo chão também, assim como seu companheiro de zaga. NOTA 6
Felipe Jonatan – Na marcação, foi bem. E ainda conseguiu chegar em algumas oportunidades no ataque. NOTA 6
Alison – Fazia uma boa atuação, sendo o jogador com melhor saída de bola do Peixe, até um lance polêmico ocorrer: no final do primeiro tempo, o juiz marcou pênalti para o Palmeiras após a bola tocar no braço do volante, que estava na barreira. O juiz mandou o lance seguir, mas o VAR chamou o árbitro e foi assinalada a penalidade. Na minha visão, não foi pênalti. No final, foi expulso por falta de cartão amarelo, mas como já tinha um pelo lance do pênalti… NOTA 5.5
Diego Pituca – Atuação apagada, onde pouco criou e ainda teve dificuldade em sair com a bola lá de trás, além de deixar espaços na marcação. Saiu no intervalo. NOTA 4
Jobson – Entrou e com dois minutos de jogo participou do gol do Peixe. Com ele em campo o time ficou mais criativo e de certa forma até brigador. NOTA 6
Carlos Sánchez – A melhor atuação do meia desde que o futebol voltou. Lutou bastante e ainda foi uma arma nas bolas paradas, fosse cobranças de falta ou escanteio. Mas precisa melhor na criação, pois nesse quesito ficou devendo. NOTA 5.5
Marcos Leonardo – O jovem atacante de 17 anos aos poucos vai ganhando rodagem na equipe. Entrou no meio do segundo tempo e brigou bastante pela bola lá na frente, mas faltou oportunidade de concluir ao gol, que é o que melhor sabe fazer. NOTA 5
Soteldo – O atacante venezuelano ficou devendo mais uma vez. Arriscou poucas jogadas individuais e pouco produziu lances de perigo de gol. NOTA 4.5
Marinho – Não conseguiu manter o alto nível dos últimos jogos. Muito marcado, teve menos espaço em campo e acabou jogando mais longe da área, arriscando menos chutes. Acabou saindo no início do segundo tempo machucado. NOTA 5.5
Tailson – Entrou e ajudou a melhorar a criatividade do meio-campo, que é o grande problema desse Santos de Cuca até esse momento. NOTA 5.5
Kaio Jorge – Atuação discreta do atacante, que ajudou na marcação, mas não conseguiu ter um lance de finalização. NOTA 5
Lucas Braga – Correu e lutou muito. Acabou incomodando mais que Kaio Jorge. NOTA 5.5
Cuca – A estrela do treinador brilhou no gol do Santos, quando colocou Jobson e o jogador, com menos de três minutos em campo, participou do tento do Peixe. Mas precisa encontrar uma forma de deixar o time mais criativo, pois mais uma vez a equipe sofreu no setor do meio-campo nesse quesito. O Santos viveu muito de bola parada. A parte positiva é que o Peixe foi aguerrido e se sobressaiu no jogo aéreo, fato que antes era um tormento. NOTA 5.5
O Santos FC não tem meio de campo. Dizem que o jogo se ganha no meio de campo, de modo que o Santos entra em desvantagem com Alisson, Pituca e Sanches, trio com rendimento abaixo da crítica. O Alisson fez um pênalti estupido, colocou o braço na bola, e ainda foi expulso. Jogador que só serve para compor o elenco. O Pituca só jogou na época do Sampaoli. O Sanches se arrasta em campo. O garoto do Palmeiras, Patrick de Paula, tem 20 anos e dispensa esse mi-mi-mi de que é jovem, precisando rodagem e coisa e tal. Enquanto isso, temos o Arthur Gomes, o Tailson, eternos meninos da Vila, eternas promessas, que precisam de tempo para amadurecer… Outra coisa em relação ao Patrick de Paula e o porte físico: 1,80 m, enquanto que a “joia” da base santista, o volante Sandry tem pouco mais de 1,70 m. Ou seja, os avaliadores da base do Palmeiras conseguem observar as qualidades técnicas e os caras da base santista não enxergam nem porte físico. Garoto bom de bola entra. Mostra alguma coisa, mas as ” joias” santistas sempre tem essa setorial de tempo para maturação. ( na verdade, ao que parece, são jogadores comuns, e essa setorial de interesse de clubes europeus foi matéria plantada pelo agente para inflar a assinatura do contrato e o Santos cobriu uma proposta inexistente. O Sandry, o Tailson e o Kaio Jorge não jogam na Europa com essa bolinha que estão mostrando). Para finalizar, grande partida do João Paulo. Este sim está aproveitando a oportunidade. Jotape cada vez mais titular.
Nota 6 pro Jobson? Quem deu um passe ridículo na frente da zaga e armou o segundo gol do Palmeiras foi ele.