Em território Argentino, Cuca tem uma vitória, um empate e duas derrotas (Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)

O confronto entre Santos e Independiente, da Argentina, nesta terça-feira no país vizinho, às 21h45, não será total novidade para o técnico Cuca, que guarda boas recordações dos duelos contra os ‘hermanos’ em Copa Libertadores da América. A partida é válida pela ida das oitavas de final da competição.

Pelo torneio continental, Cuca tem oito jogos contra adversários argentinos: Rosário Central (3), Newell’s Old Boys (2), Estudiantes (2), Atlético Tucuman (1). O retrospecto do comandante santista é positivo, tendo vencido cinco partidas, empatado uma e perdido outras duas.

Essa história começou em 2004, pelo São Paulo, quando confrontou o Rosário Central nas oitavas de final da competição. Com um jogador a menos, saiu derrotado por 1 a 0 no Gigante de Arroyito, estádio da equipe. No confronto de volta, no Morumbi, saiu perdendo, mas virou a partida para 2 a 1 e, sem a regra do gol qualificado fora de casa, venceu nos pênaltis. A campanha acabaria nas semifinais, quando perdeu para o Once Caldas, campeão daquele ano.

Em 2011, Cuca tinha um poderoso Cruzeiro nas mãos. Na fase de grupos, o time teve a melhor campanha e passou por cima do argentino que figurava em seu grupo: o Estudiantes de la Plata. Os mineiros fizeram 3 a 0 na Argentina e aplicaram sonoros 5 a 0 no Mineirão. No entanto, o mesmo Once Caldas apareceu pelo caminho. Cuca venceu na Colômbia por 2 a 1, mas levou 2 a 0 em casa e foi eliminado. Naquele ano, Neymar traria a América para o Peixe.

Dois anos depois veio a consagração. O Atlético-MG de Cuca se sagrou campeão da Copa Libertadores da América sob a batuta de Ronaldinho Gaúcho e os gols de Jô. Na caminhada, o comandante defrontou o Newell’s Old Boys nas semifinais, sendo derrotado por 2 a 0 na Argentina e devolvendo o placar no Independência. Classificação nas mãos do goleiro Victor.

Em 2016, Cuca voltou ao Brasil depois de um período na China para dirigir o Palmeiras. Ele pegou o time no meio da fase de grupos, com poucas chances de avançar e não conseguiu classificar a equipe. Muito pelo empate contra o Rosário Central, na Argentina, por 3 a 3.

No ano seguinte, o técnico voltou a dirigir o Palmeiras e novamente em meio à fase de grupos. Ele enfrentou o Atlético Tucumán, no Allianz Park, e venceu por 3 a 1. A campanha acabaria nas oitavas de final, eliminado pelo Barcelona de Guayaquil, do Equador, que também passaria pelo Santos nas quartas.