Marcelo Teixeira apresentou o projeto da WTorre em outubro (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, revelou que o custo da Nova Arena está em cerca de R$ 650 milhões, em entrevista  ao programa Esporte por Esporte nesta sexta-feira (13). Antes, a previsão estava em R$ 400 milhões com o antigo Memorando de Intenções (MOU). No entanto, a atual diretoria quis atualizar e rever o projeto e até hoje o contrato ainda não foi assinado.

“O estádio nós tínhamos o memorando e tinha uma previsão de construção de 400 milhões. A partir do momento que você fez a atuação do projeto, das propriedades, atualização dos preços de aço, concreto e hoje passou de 650 milhões. Aquilo que era o entendimento anterior, hoje a realidade é diferente”, afirmou o presidente.

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O dirigente afirmou que a capacidade do estádio foi alterado e novas propriedades passaram a fazer parte do projeto para os parceiros conseguirem atingir a nova meta de arrecadação.

“Está por parte da WTorre exigindo propriedades que enão existiam, como cadeira na área leste. Até então era área destinada ao público popular. Já está diferente daquilo que foi projetado. Público aumentou para 30 mil. A cadeira é relativa, você faz a previsão do público sentado ou não. De pé, existe uma previsão de assento, só não é tão cômodo. O espaço está ali. Temos um show programado para janeiro na Vila atual. Previsão de novos shows caso a Vila não seja demolida. Ingressos esgotados com show, receita alternativa e um termômetro para avaliação de outros eventos. Previsão de outros shows é que o Santos prevê também um exemplo. Do Paulista na Vila ainda”, explicou.

Em janeiro, haverá um show da dupla sertaneja Henrique e Juliano na Vila. O clube fechou contrato com duas empresas para a realização de mais shows no estádio. Diante disso, o cartola explicou que a previsão de shows não significa que a continuidade das obras. Além disso, a previsão de comercialização de cadeiras devem iniciar em fevereiro.

“A previsão de comercialização de cadeiras e camarotes ela começará, acredito que em março. Vai começar em fevereiro para parceiros, clientes e associados VIPs que tenham prioridade na aquisição. Depois abre para o público geral. Vamos priorizar nossos clientes. Se nesse período conseguimos a conclusão do valor mínimo para o início das obras e a gente tenha assegurado o Pacaembu para ser a casa do Santos, naturalmente vamos iniciar as obras. Caso não, podemos ter os shows que estão previstos até o meio do ano. No contrato prevê que se o Santos tiver iniciado a obra e os jogos do Pacaembu, e a Vila demolida, não haverá problemas com os shows. 650 milhões. Não vamos tirar um tijolo da Vila se não tiver garantia. É o valor que está para concluir a obra. Mesmo que a comercialização seja muito positiva você pode ter uma pandemia, a queda do governo, preços elevadores, algo que impeça…não podemos previsão sem ser concreta”, completou.