A temporada de 2019 foi diferente para o lateral-direito Daniel Guedes. O jogador, de 25 anos, pela primeira vez esteve longe do Santos, clube que o revelou. Na passagem pelo Goiás, por empréstimo, um misto de emoções. Bom desempenho dentro de campo e uma suspensão por doping, que ainda aguarda julgamento definitivo. O atleta faz um trabalho com personal, para manter a forma física.
“Posso dizer que a primeira parte da temporada foi muito boa. Fui bem nos 18 jogos em que atuei pelo Goiás e isso me deu uma nova confiança. Foi minha primeira oportunidade como profissional fora do Santos e ela me apresentou uma nova realidade e novos aprendizados. Infelizmente, teve a questão do doping, que interrompeu esse processo de evolução”, analisou Daniel Guedes, que mantém conversas com o Santos sobre seu retorno.
“Estamos em contato o tempo todo sobre a minha situação. Há uma expectativa em poder atuar no Santos e seguir com minha história na Vila Belmiro. Claro que o foco agora está em resolver essa questão do doping, mas claro, que retornar ao clube e jogar, seria ótimo para a sequencia da minha carreira”.
Daniel Guedes foi suspenso preventivamente pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) após ser flagrado no exame antidoping na partida entre Goiás e CSA, dia 27 de maio. A substância encontrada foi a “Higenamine”, encontrada em alguns suplementos alimentares. O atleta cumpre suspensão até o julgamento, que ainda não tem data marcada. O lateral tem contrato até 30 de julho de 2022.
Jogador que surgiu como o provável dono da lateral direita do Santos FC, mas a carreira dele não decola. Jogador que apoia razoavelmente, mas defende mal. Geralmente pega a bola no seu campo e quer correr com ela até a linha de fundo oposta, até perder a bola, sem olhar para os companheiros. Já chegou aos 25 anos e, até agora, não conseguiu aproveitar as oportunidades. Agora, está com esse problema de doping. Como o Santos já tem o Para e o Madson, dificilmente vai ter espaço no Santos FC. Deve ser emprestado novamente, mas dizem que o salário é alto (um absurdo, pois o lateral nunca se firmou), de modo que o Santos deve continuar bancando parte dos salários. Um dia o contrato se encerra e o cara vai embora, “di grátis”, depois de anos com o Santos bancando os salários. Depois de anos com o jogador tomando o espaço de outros garotos da base. Não é possível que nesses últimos 5 anos não tenha aparecido nenhum lateral da base de nível equivalente ao do Daniel Guedes. Graças ao desempenho do Daniel, nesses 5 anos, poucas vezes o Victor Ferraz deixou deixou de ser titular. Mais um caso de eterna promessa.