Enquanto o Santos jogava diante do Ceará pela Copa do Brasil, na Vila Belmiro, o atacante titular da equipe defendia a Seleção Brasileira Sub-20, em jogo-treino contra o Corinthians Sub-23, disputado no Estádio Novelli Júnior, em Itu. Kaio Jorge começou na reserva, entrou no segundo tempo e marcou dois gols na vitória do Brasil por 4 a 2.
O primeiro gol do atacante santista foi em cobrança de pênalti, sofrido por ele mesmo. No segundo, recebeu bom passe de Jajá, finalizou então para defesa do goleiro adversário, mas oportunista, ele marcou no rebote.
Esse foi o primeiro jogo-treino da Seleção Sub-20 no ano e os outros gols foram marcados por Maurício e Jajá. Hugo e Yuri marcaram para o Corinthians.
No dia 31 de outubro, a equipe brasileira fará mais um jogo, desta vez contra a equipe profissional do Ituano, às 10h, também no estádio Novelli Júnior. Desta forma, Kaio Jorge também desfacará o Peixe no duelo do próximo domingo contra o Bahia, jogo do Campeonato Brasileiro.
Titular de Cuca, Kaio Jorge voltará ao Santos somente para o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Ceará. Depois de empatar em casa em 0 a 0 nesta quarta-feira, o Santos precisa vencer o time cearense na próxima semana, no Castelão, para ficar com a vaga nas quartas de final. Em caso de novo empate, seja qual for o número de gols, a decisão será nos pênaltis.
O Kaio está muito longe do raio que se esperava. Havia toda uma expectativa acerca do desempenho do centroavante no time profissional. O Sampaoli foi muito criticado por não dar chance para a “grande promessa” da base. Aliás, o Sampaoli utilizava o Kaio como atacante de lado. Com o Cuca, o Kaio deve ser o jogador da base com mais tempo em campo, mas, até agora, não confirmou a esperança depositada nele de ser joia da base. Está difícil encontrar um ponto forte no seu futebol, uma característica que o diferencie de um jogador qualquer. Não tem drible, não tem explosão, não é rápido na definição, não é jogador de jogadas cerebrais, não chuta forte, não tem passe preciso, não bate colocado, não cabeceia com precisão. Fica a impressão que se destacou na base por ser mais forte que os meninos que enfrentava. Ocorre que profissional, para se impor na força, precisa ser um gigante no estilo do Adriano imperador, do Lukaku. Com o porte físico que tem, o Kaio não vai longe se quiser jogar apenas brigando com os zagueiros. Para piorar, no Santos FC o Kaio joga sem um meia que o coloque na cara do gol ou apareça dentro da área para tabelar. O Cuca também não ajuda. Enfiou na cabeça do centroavante que ele precisa sair da área. O Kaio, enquanto tem fôlego, aparece até na grande área do Santos FC para buscar a bola, aparece no meio de campo para ajudar a recompor o setor (cobrir o buraco deixado pelo esquema deficiente do Cuca). O centroavante “tático” se esgota correndo o campo todo e fica longe da área. Quando a bola chega na frente, ou o Kaio chega sem pernas, desequilibrado, ou chega atrasado porque estava no meio de campo. O Cuca queima a garotada para trazer reforços de qualidade duvidosa (Felipe Cardoso, Laercio, Zé Welisson, Thaciano…).