O comandante do Santos na área técnica na goleada diante do Goiás, por 6 a 1, não foi Jorge Sampaoli. O treinador santista cumpriu suspensão por três cartões amarelos e quem dirigiu o time foi seu auxiliar, Jorge Desio.
Essa não foi a primeira vez que Desio assumiu o time no banco de reservas. No jogo de ida da Copa do Brasil entre Santos e Atlético-MG, empate em 0 a 0, o profissional também esteve à frente da equipe. Situações provisórias, pois Desio deixa claro que o trabalho ainda é todo de Sampaoli.
“Li que Sampaoli falou na sexta-feira sobre o treinador ter menos participação do que os jogadores (no jogo). Estou de acordo, o técnico é ele, autorizado a dar essas opiniões. Falando sobre a partida, treinador é ele, prepara o jogo e não pôde estar. Jogadores fizeram o que treinamos e planejamos”, disse o profissional.
Após o jogo, Desio aproveitou para elogiar a postura dos atletas em campo. Intensidade foi o termo mais usado por ele na coletiva de imprensa.
“Tivemos um bom jogo, falamos sobre nunca diminuir a intensidade no intervalo. Jogamos até o fim e eles também, descontaram nos acréscimos. Jogadores jogaram como pedimos, concentrados, sérios, fazendo o que planejamos durante a semana”.
Esse auxiliar técnico parece que realmente têm participação na preparação da equipe. Agora, o que será que fazem os auxiliares técnicos da equipe permanente do Santos FC, como o Serginho Chulapa? Qual será a contribuição deles para o desempenho do time? Será que estão aprendendo alguma coisa ou só ficam participando da resenha dos boleiros? Se o Sampaoli puxar o carro, alguém tem condição de manter o time no mesmo nível, na mesma intensidade?