Diogo Vitor foi punido por dois anos, até 26 de abril de 2020 (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

A audiência de instrução e julgamento do meia-atacante Diogo Vitor que ocorreu nesta terça-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva Anti Dopagem (STJDAD), no Rio de Janeiro, suspendeu o jogador pelo prazo de dois anos. Porém, como o atleta já cumpriu seis meses de suspensão preventiva a critério do próprio Santos, a pena será  computada a partir do dia 26 de abril deste ano, indo até a mesma data em 2020. Os advogados do jogador prometem entrar com recurso para diminuir a pena.

O jogador testou positivo para cocaína no dia 18 de abril e foi suspenso preventivamente. Ele não atua desde então. A substância foi encontrada no exame feito após a partida contra o Botafogo de Ribeirão Preto, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

Diogo admitiu o uso “recreativo” da droga, ou seja, sem intenção de obter benefício esportivo. Ele chegou a abrir mão da contraprova do exame antidoping. Os dois fatos, além da infância complicada, com a perda da mãe aos 12 anos, serão utilizados pela defesa para tentar atenuar o tempo de suspensão, que pode chegar a quatro anos.

Como o meia foi suspenso preventivamente em 26 de abril, ele já cumpriu pouco mais de seis meses de pena, que serão subtraídos da punição definitiva. Durante esse período, Diogo chegou a abandonar o tratamento que foi a ele indicado, mas retornou e pediu ajuda ao Santos para se recuperar.

No início do ano, o meia renovou seu contrato com o clube até fevereiro de 2021. A negociação foi marcada por um sumiço de Diogo, que retornou à sua cidade natal, no interior de Minas Gerais, após uma desavença entre o Peixe e seus empresários.