Andres Rueda, presidente do Santos, participou da reunião com conselheiros (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

A dívida do Santos com o presidente Andres Rueda e com o funding está na casa dos R$ 66 milhões. A revelação foi feita pelo próprio presidente, em entrevista à Rádio Bandeirantes. De acordo com o dirigente, ele ainda não recebeu um centavo pelo empréstimo feito em 2020 para pagar a dívida do Peixe com o Hamburgo pela contratação do zagueiro Cléber Reis.

“O Santos estava com o transferban, não podia registrar jogador e a próxima punição seria perder seis pontos no Campeonato Brasileiro, O ex-presidente Orlando Rollo me pediu e ajudei o clube. O clube ainda não me devolveu o dinheiro. Na época foi R$ 16 milhões”, afirmou o presidente.

A dívida com o Funding está na casa dos R$ 50 milhões. Na mesma entrevista, o presidente mais uma vez explicou o funcionamento do projeto e destacou a necessidade dos empréstimos para o fluxo de caixa do Santos.

“Pessoal confunde esse empréstimo (Cléber Reis) com o Funding. O Santos não tem crédito na praça. Se o Santos pedir R$ 3 milhões o sistema financeiro não empresta. O Funding nada mais é do que o Santos pegar empréstimo com o sistema financeiro e torcedores do Santos serem avalistas. Está em torno de R$ 50 milhões. São recursos que o Santos precisava para acertar o fluxo de caixa”, afirmou o presidente.

“A receita no futebol é menor que a despesa. Todos os presidentes que passam pelo Santos sabem que vão terminar o ano com um déficit de R$ 100 milhões. Isso equilibra com a venda de jogador e o Santos passou dois anos sem vender jogador. Isso está errado no futebol e tem de mudar”, completou Rueda.

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