Na 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP), a juíza Lizandra Maria Lapenna Peçanha homologou um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) entre o Ministério Público (MP) e dois indivíduos que se passaram por empresários do futebol, envolvidos em uma trama para “vender” uma suposta vaga na categoria Sub-20 do Santos.
Os promotores Roseli Naldi Souza e Adolfo César de Castro e Assis estabeleceram, nos termos do artigo 28-A do Código de Processo Penal, que o ANPP estaria vinculado à obrigação de os acusados repararem o dano causado às vítimas, quantificado em R$ 8.150,00. O delito de estelionato admitido pelos empresários foi descrito na cláusula 1ª do acordo, indicando que agiram com unidade de desígnios para obter vantagem ilícita.
A homologação ocorreu durante uma audiência realizada em 24 de janeiro. Os acusados, assistidos por seus advogados, aceitaram todos os termos do ANPP. O acordo estabelece que um dos indivíduos ressarcirá as vítimas em R$ 6.738,00, enquanto o outro pagará R$ 1.412,00. Essas quantias devem ser depositadas em conta judicial em até 120 dias, com o processo ficando arquivado nesse período. O não cumprimento acarretará na rescisão do ANPP, seguido pelo oferecimento de denúncia pelo MP.
Os acusados foram presos por policiais civis em 6 de junho de 2023, após manterem tratativas com suas vítimas para negociar a suposta vaga no time da Vila Belmiro nos dias 31 de maio, 1º de junho e 3 de junho. O goleiro de 19 anos e seu pai marcaram um encontro na loja do Santos na Vila Belmiro, onde receberam o “contrato”. No dia seguinte, entraram em contato com clube e descobriram que o documento era falso, acionando a Polícia Civil.
Durante interrogatório policial, os acusados optaram por se manter em silêncio. A negociação envolvia a oferta de uma vaga na equipe sub-20 por R$ 150 mil, mas a dupla solicitou apenas R$ 15 mil em duas parcelas. Após pagar a primeira parcela de R$ 7,5 mil por Pix, o pai do goleiro descobriu o golpe antes de realizar o segundo pagamento.
O Santos esclareceu na época que não realiza negociações financeiras para reservas de vagas em suas equipes e que o contrato falso não correspondia aos padrões do clube, sendo confeccionado a partir de um modelo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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Kkkkkkkk, isso é fixinha, pode cotucar mais a fundo que vão chegar nos sob 5, sub10, sub15, sub17, sub23 até no Profissional.
Isso acontece a uns 20 anos e agora que acharam uns bodes expiatórios…?
Chega ser engraçado…, eita Santos veio de guerra…!
E não é só no Santos não é em todos times grandes.
Leia as matérias antes de comentar. pra não passar essas vergonha.
Cara e você com todas essa informações e deixa o Santos passar por isso, aproveita a reportagem acima e passa tudo para o ministério publico, mostra que você é Santista de verdade e expõe toda essa suas denuncias…ajuda o Santos.
Sim… e com provas e não blá, blá, blá!!!
Pau que nasce torto morre torto!!! Estes estelionatários se safaram desta mas com certeza vão continuar aplicando golpes por aí!!! Justiça no Brasil protege os bandidos e as pessoas de bem que se fodam!!!
Na minha modesta opiniao os golpistas tem que ser punidos sim mas nao podemos se esquecer que quem caiu no golpe tambem estava querendo levar vantagem sim sobre os outros atletas que se esforçam treinando para atingir seus objetivos da forma correta .