Assim como ocorreu recentemente nas eleições presidenciais do Vasco da Gama, a votação que vai apontar o próximo presidente do Santos, marcada para sábado, também deverá ter uma urna “antifraude”, reservada para os cerca de 2 mil eleitores que se associaram ao clube muito perto do encerramento do prazo para terem direito a voto, no fim do ano passado.
As chapas de oposição afirmam que essa incorporação massiva de associados de última hora foi uma manobra da chapa de situação para levar vantagem eleitoral. O candidato à reeleição Modesto Roma Júnior, porém, nega essa acusação e afirma que o aumento do número de associados se deveu ao bom momento da equipe do Santos em 2016.
A pedido dos candidatos de oposição ao atual presidente, a votação será feita por ordem numérica, e não mais alfabética. Na prática, isso fará com que os eleitores que se associaram por último tenham seus votos registrados na mesma urna, a tal “antifraude”. Caso essa urna apresente um resultado muito diferente das demais, é altamente provável que os candidatos derrotados apelem à Justiça para tentar anular os votos contidos nela – exatamente como ocorreu no Vasco, cuja eleição ainda está sob análise judicial.
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