O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues (Crédito: Lucas Figueiredo/CBF)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou uma nota falando sobre o escândalo envolvendo casas de apostas. O caso é investigado pelo Ministério Público através da Operação Penalidade Máxima II. O zagueiro Eduardo Bauermann é um dos envolvidos.

O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, enviou ofício à Presidência da República e ao Ministério da Justiça, solicitando que a Polícia Federal entre no caso, com o objetivo de centralizar todas as informações a respeito dos casos em investigação. A CBF, por sua vez, se colocou à disposição para dar todo o apoio necessário.

Rapidamente o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nas redes sociais que será instaurado o Inquérito na Polícia Federal para investigações.

“Diante de indícios de manipulação de resultados em competições esportivas, com repercussão interestadual e até internacional, estou determinando hoje que seja instaurado Inquérito na Polícia Federal para as investigações legalmente cabíveis”, disse o Ministro.

A nota oficial da CBF ainda garantiu que não há possibilidade de paralisar o Campeonato Brasileiro por conta das investigações. Ainda é trabalhado em conjunto com à FIFA um modelo de investigação padrão.

“A CBF ressalta, ainda, que não há qualquer possibilidade de a competição atual ser suspensa. E vem trabalhando em conjunto com a FIFA e outras esferas internacionais para um modelo padrão de investigação. Vale lembrar que a entidade, que igualmente é vítima destes possíveis atos criminosos, não foi, até o momento, oficialmente informada pelas autoridades sobre os fatos”, disse.

A CBF ressaltou que, caso estejam comprovados os fatos, espera que as sanções cabíveis por parte do STJD sejam tomadas de forma exemplar. Mais uma vez, a entidade reforça que o campeonato não será suspenso, mas defende que a punição de atletas e demais participantes do esquema de fraudes aconteça de forma veemente.

“Venho trabalhando em conjunto com a FIFA, demais entidades internacionais, além de clubes e Federações brasileiros, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol. Defendo a suspensão preventiva baseada em suspeitas concretas e até o banimento do esporte em casos comprovados. Quem comete crimes não deve fazer parte do futebol brasileiro e mundial “, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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