Márcio Santos trabalhou na gestão Rollo (Crédito: Reprodução)

A passagem do tetracampeão mundial Márcio Santos como dirigente do Santos voltou a ser assunto nesta semana. Membro do Comitê de Gestão de Orlando Rollo, Eduardo Filetti explicou que a contratação foi um pedido da CBF, quando o clube foi buscar ajuda da entidade para pagar as dívidas.

“Conversamos com a Federação e falaram, coloca o Márcio Santos lá para ajudar. A vantagem é que a CBF pegava o dinheiro da Conmebol, dos jogos, que se caísse na conta o Santos era travado. Quando ganhava na Libertadores, a CBF adiantava o dinheiro e só cobrava correção cambial. A gente foi com uma sacola lá (CBF) e pediu ajuda. Não foi chantagem. Quisemos agradar o Caboclo. Tem que rir para fazer rir, mas ninguém botou arma na cabeça não”, explicou Filetti, em entrevista ao programa De Olho no Peixe.

O próprio Filetti afirmou que os salários de Márcio Santos eram de R$ 40 mil e compensava pela ajuda que a entidade deu ao clube. O DIÁRIO DO PEIXE procurou o ex-presidente Orlando Rollo, que deixou claro que a contratação foi totalmente técnica.

“Uma das muitas funções do Márcio Santos no Santos FC era nos auxiliar no relacionamento com a CBF. Realmente ele nos ajudou muito nesse sentido, assim como o Clodoaldo, entre outros. Márcio Santos foi contratado por sua qualificação técnica, nunca existiu imposição da CBF pela contratação de ninguém”, disse o ex-cartola.