O atacante Carlos Vinícius é uma das sensações da temporada do futebol europeu. O atleta defende o Benfica e é um dos artilheiros do Campeonato Português, com 17 gols. Desconhecido no Brasil, apesar dos 25 anos, Carlos passou pelas categorias de base do Santos e o DIÁRIO DO PEIXE conversou com o ex-treinador do atacante, Emerson Ballio, que lembrou da passagem dele pelo clube.
“Ele não era atacante. Chegou como meia. Era longilíneo. Batia bem de fora de área, tinha um bom cabeceio. Era meio tímido, mas tinha qualidade. Em algumas partidas, conseguiu ter bom desempenho. Pela altura, até passou pela cabeça testar ele mais na frente, mas tinha o Gabigol. Ele foi para o Palmeiras e chegou a jogar como zagueiro contra a gente”, lembrou Emerson Ballio, que não sabe dizer porque o garoto saiu do Santos.
“Eu era treinador do Sub-15 ainda quando ele chegou. Ele jogou no Sub-17 comigo. No início do Sub-20 ele saiu, não foi mais aproveitado. Sinceramente, não sabia o motivo (dele ter saído). Ele disputou o Paulista Sub-17 comigo em 2012. De lá para cá, vi em confronto contra e depois pelo instagram”.
Carlos Vinícius passou pelo Santos sem muito destaque entre 2012 e 2014. Ele fez dois gols no Paulista Sub-17 de 2012 (o artilheiro do Peixe foi Gabigol, com 9 gols). Depois, passou por Palmeiras, Caldense, Anápolis, Monaco e se destacou no Rio Ave, de Portugal. De lá foi para o Napoli, da Itália, que vendeu o jogador ao Benfica na temporada passada por 17 milhões de euros.
O Santos tem direito a 1,25% de qualquer negociação envolvendo o jogador pelo mecanismo de solidariedade da Fifa. No ano passado, o Peixe recebeu pouco mais de R$ 1 milhão pela ida dele para o Benfica. A multa rescisória de Carlos Vinícius está estipulada em 100 milhões de euros.
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