O novo Superintendente de Esporte do Santos, Felipe Ximenes, ainda está se adaptando e analisando todas as modalidades do clube. No seu segundo dia de Peixe, o dirigente conversou com exclusividade com o DIÁRIO DO PEIXE, explicando melhor qual será a sua função dentro da estrutura do clube.
“Fui contratado pelo Santos Futebol Clube, na pessoa do presidente Orlando Rollo que está preenchendo uma vaga existente no estatuto do clube para exercer a função de Superintendente de Esportes. Todas as modalidades que fazem parte do esporte do Santos Futebol Clube serão diagnosticadas e entregarei um relatório para o Presidente”.
“É claro que o clube terá gerentes em cada uma das suas áreas e o futebol, sendo o carro chefe, ocupará o destaque e a atenção que merece. Porém, quero deixar claro que no futebol existe muito apreço pelo excelente trabalho feito pelo Cuca e pelos profissionais do departamento. Temos que auxiliar no que for necessário e oferecer ao Cuca tudo que pudermos para que o trabalho continue sendo feito de forma positiva”, concluiu.
Com eleições acontecendo no início de dezembro, o mandato de Orlando Rollo durará no máximo três meses. Apesar disso, Ximenes chega para trabalhar até, pelo menos, o final do Campeonato Brasileiro. Ele explica o motivo de aceitar um trabalho por um período tão curto.
“O contrato terá duração de cinco meses e aceitei o convite por acreditar que neste período poderei contribuir para uma transição suave e pacífica no clube, preparar projetos estruturantes, melhorar a governança interna do esporte e dar tranquilidade para que o técnico Cuca continue o excelente trabalho que está fazendo no Santos Futebol Clube”.
Tomara que o novo dirigente consiga implantar uma gestão profissional, pois não dá para colocar uma pessoa para coordenar a base porque é filho de ídolo do clube e estava precisando de um emprego, ou colocar um ex-jogador para ser um diretor de futebol decorativo; ou colocar um ex-jogador para fazer figuração como auxiliar técnico. Os contratados precisam, efetivamente, dar conta do trabalho a que se propõem, cobrados com relação ao desempenho como se estivessem em qualquer outro clube. O tempo do mandato tampão é curto para grandes mudanças, mas precisa dar uma chacoalhada na base. Pelos últimos jogos da base, ficou a impressão de que os técnicos tem apenas uma visão teórica do assunto. Só devem ter jogado futebol no videogsme. Chegam com ideias modernosas aprendidas em palestras que na pratica, na hora em que a bola rola, não dão em nada. O objetivo da base precisa ser a formação de jogadores e não a projeção do nome do técnico.