Além do adversário de tradição, o Santos precisou vencer muitos obstáculos extra campo para derrotar o Vasco no sábado. Só desfalques eram cinco, com um atleta suspenso, três lesionados e outro convocado por sua respectiva seleção. Mesmo assim, a equipe superou tudo e todos e conquistou uma vitória histórica na casa do adversário. Isso sem falar nas adversidades da partida, como jogar com um atleta a menos, no final do confronto, e o pênalti defendido por Everson quando o jogo ainda estava 0 a 0.
Além disso tudo, o histórico do duelo não ajudava. Desde 2005 o Peixe não vencia o rival em São Januário.
Muito feliz pelo resultado, Jorge Sampaoli comemorou, e muito, a quebra do tabu. Ainda no campo, o treinador vibrou demais com os seus comandados. Fora dele, foi só elogios ao grupo.
“Foi muito difícil. Fazia quase 15 anos que não ganhávamos aqui, um campo complicado. Feliz pela vitória porque conquistamos os três pontos num lugar complicado. Valorizo o grupo de pessoas que suportou o assédio do Vasco com um a menos”.
Agora, todo o foco de Sampaoli já está voltado para o clássico diante do Palmeiras, na próxima quarta-feira, às 21h30, na Vila Belmiro. O treinador sabe que será uma partida complicada e convocou a torcida santista para jogar junto com o time.
“Jogamos pelos três pontos. Temos que buscar o jogo. Temos ausências pela data Fifa, mas estou convencido de que o time vai brigar, como fez contra Grêmio e Flamengo. A Vila certamente será um caldeirão e que a torcida nos ajude a fazer um grande jogo”.
Santos e Palmeiras duelam pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro desde o início do certame. As duas equipes já lideraram a competição, mas atualmente seguem na caça do Flamengo.
O rival da Capital está na segunda posição, com 46 pontos, e ainda joga nessa rodada contra o Atlético-MG em casa. O Peixe vem logo atrás, com 44 pontos, e chega embalado para o clássico com duas vitórias consecutivas, feito que não conseguia desde o início do mês de agosto.
Jogo muito difícil. Ainda bem que o Veríssimo vai voltar porque a dupla Aguilar e Gustavo Henrique é lenta. Esses dois não podem jogar juntos. Ou um ou outro. E o Ferraz precisa jogar em ritmo de competição. O atacante adversário o convida para dançar e o capitão, imediatamente, para de ladinho e coloca as mãos para trás, em posição de xaxado.